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Os estados decidiram elevar, de 17% para 20%, a alíquota do ICMS cobrado nas compras de produtos via “marketplaces” estrangeiros como Shein, Shopee e AliExpress. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (6) e entra em vigor em 1.º de abril de 2025.
Durante a semana, o Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda (Comsefaz) chegou a informar que a elevação do ICMS não constava da pauta de sua reunião, que está sendo realizada em Foz do Iguaçu (PR). Havia intensa especulação sobre uma possível alta para 25%, patamar que era discutido pelos estados desde o início do ano.
Apesar das negativas, nesta sexta o Comsefaz comunicou o reajuste do imposto, atribuindo a decisão a “um esforço conjunto para fortalecer a economia nacional”.
Mais informações em breve.
O Comsefaz, reunido na sua 47ª Reunião Ordinária, realizada nesta quinta-feira (5), em Foz do Iguaçu/PR, deliberou sobre a tributação do ICMS incidente sobre importações realizadas pelo Regime de Tributação Simplificada (RTS).
A crescente utilização de plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço, precipuamente para a aquisição de itens como vestuário, eletrônicos, acessórios e artigos de uso pessoal, impõe a necessidade de ajustes periódicos que protejam a competitividade do comércio interno e da indústria nacional.
Diante desse cenário, o Comsefaz acordou, por ampla maioria, em uniformizar as alíquotas estaduais aplicáveis ao Regime de Tributação Simplificado (RTS) em 20%. O objetivo central é resguardar os empregos e a renda dos brasileiros, que enfrentam os desafios de um mercado global cada vez mais integrado, alinhando o tratamento tributário dos produtos importados ao aplicado aos bens produzidos e comercializados no mercado interno.
A definição considerou as alíquotas modais aplicadas nas unidades federadas.
Os Estados que possuem a alíquota modal ou alíquota específica para o RTS inferior a 20% dependerão de aprovação de suas respectivas Assembleias Legislativas.
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