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Grupo afirma que leva comida e medicamentos a palestinos. Viagem começou há uma semana, no sul da Itália. Israel diz que impedirá chegada de missão humanitária com Greta Thunberg a Gaza
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou neste domingo (8) que vai impedir que um barco com a sueca Greta Thunberg, o brasileiro Thiago Ávila e outros ativistas chegue à Faixa de Gaza.
A missão é chamada de “Flotilha da Liberdade”. O grupo saiu da Itália há uma semana e afirmou que levaria comida e remédios para a população civil de Gaza.
Na noite deste domingo (madrugada de segunda-feira no horário local), o barco foi interceptado por forças israelenses antes de chegar a Gaza.
Katz afirmou que Israel não permitiria que ninguém quebre o bloqueio de Gaza. Segundo ele, o objetivo da medida é impedir que o grupo terrorista Hamas tenha acesso a armas.
O ministro se referiu a Greta, mundialmente conhecida por seu ativismo ambiental, como “antissemita”. Além disso, sem provas, acusou o grupo de fazer propaganda para o Hamas.
“À antissemita Greta e a seus companheiros porta-vozes da propaganda do Hamas, digo claramente: vocês devem voltar, porque não chegarão a Gaza”, escreveu Katz na rede social X.
O grupo de ativistas a bordo do navio Madleen partiu da Sicília, na Itália, no último domingo (1º).
Durante uma entrevista coletiva antes da partida da embarcação, Thunberg disse que o silêncio mundial diante da situação em Gaza “equivale a um genocídio transmitido ao vivo”.
Israel nega as acusações de genocídio e classifica as críticas como discurso antissemita.
A ativista Greta Thunberg a bordo do navio rumo a Gaza
@chris_kebbon/Reprodução via Instagram