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1 dia agoon
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Marlon Couto e Marcela Almeida são alvo de mandado de prisão temporária expedido pela Justiça em 27 de maio. Prioridades da investigação são prender casal e encontrar corpo de Nelson Carreira Filho, diz delegado. Casal suspeito de participar da morte de empresário está foragido
Marlon Couto, suspeito de assassinar o empresário Nelson Francisco Carreira Filho, e a esposa dele, Marcela Almeida, também suspeita de envolvimento no crime, estão há pelo menos uma semana sem voltar para casa, em um condomínio de Cravinhos (SP).
Ambos são alvo de um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça em 27 de maio e são considerados foragidos. Já Tadeu Almeida Silva, também apontado como cúmplice de Marlon, foi preso nesta quinta-feira (29).
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Marlon Couto é dono da empresa de suplementos alimentares em Cravinhos onde Nelson foi baleado, vítima de uma suposta emboscada, segundo a Polícia Civil (veja abaixo detalhes). Tadeu, por sua vez, é o gerente da fábrica.
De acordo com o delegado Heitor Moreira Assis, as prioridades da investigação neste momento são prender o casal e encontrar o corpo de Nelson, desaparecido desde o dia 16 de maio.
“A gente está em diligência para prender os dois. A gente acredita que é questão de tempo até realizar a prisão e, juntamente, com o corpo. É isso que a Polícia Civil está concentrada agora, nesses dois pontos específicos para esclarecer esse caso. Todos os policiais da região estão ajudando a gente com esse caso, em levantamento de locais. Todo mundo está contribuindo”, destacou.
A EPTV, afiliada da TV Globo, procurou as defesas de Marlon e Marcela nesta sexta-feira (30), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Na quinta, a defesa de Marlon chegou a dizer que o cliente vai se apresentar para esclarecer os fatos.
Marlon Couto, suspeito de assassinar o empresário Nelson Francisco Carreira Filho, e a esposa dele, Marcela Almeida, também suspeita de envolvimento no crime
Arte/EPTV
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Emboscada, assassinato e corpo em rio
A Polícia Civil acredita que Nelson Carreira tenha sido assassinado ao ser atraído para uma emboscada em Cravinhos.
Segundo o delegado Heitor Moreira, responsável pela investigação, no dia do crime, um dos suspeitos marcou uma dedetização na empresa onde estava marcada a reunião com a vítima. Todos os funcionários foram dispensados.
“Foi solicitado um serviço de dedetização com urgência, teria que ser naquele dia e para a empresa. Então a gente acredita que isso foi um subterfúgio que eles utilizaram para dispensar os demais funcionários para estar naquele momento só os três, né, o Nelson, o Tadeu e o Marlon. Foi o momento oportuno para o Marlon realizar o assassinato. Foi o Tadeu que solicitou o serviço de dedetização”, diz o delegado.
O fato de Tadeu ter marcado a dedetização leva a polícia a acreditar que ele tenha ajudado a planejar o crime.
Em depoimento, o gerente afirmou que ajudou a ocultar o corpo de Nelson e que levou o carro do empresário até São Paulo (SP), onde ele morava com a família. O veículo foi achado abandonado em uma rua da zona Norte da capital.
“Foi ele [Tadeu] que fez o contato com a empresa [de dedetização]. Então a gente acredita na participação dele para atrair a vítima, o Nelson, até o local para o Marlon efetuar o disparo”, diz o delegado.
No depoimento à polícia, Tadeu contou que após matar Nelson com um tiro, Marlon colocou o corpo em uma caminhonete e o levou até um rancho em Miguelópolis (SP) para jogá-lo no rio.
Durante a perícia realizada no prédio em Cravinhos, na terça-feira, vestígios de sangue foram encontrados com ajuda do luminol.
Segundo as investigações, o empresário foi morto por causa de desavenças comerciais: Nelson teria reclamado com Marlon sobre o uso de uma marca de produto para emagrecer que ele tinha patenteado. Nelson estaria cobrando R$ 100 mil do parceiro comercial.
A investigação também apontou que a esposa de Marlon tinha conhecimento sobre o crime, tanto que foi a São Paulo com o marido para buscar Tadeu após o abandono do carro. Eles chegaram a tomar café com a esposa da vítima na tentativa de ajudar a não levantar suspeitas.
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