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1 semana agoon
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O diretor de futebol do Coritiba, William Thomas, voltou a aparecer após o fim das possibilidades de acesso do Coxa nesta temporada. O dirigente deu uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (11), depois da derrota para o Santos por 2 a 0, pela 36ª rodada da Série B.
Thomas deu mais detalhes da reformulação do Alviverde para a próxima temporada e prometeu um time mais competitivo no ano que vem. O primeiro passo foi a saída do técnico Jorginho, que se despediu do clube depois da partida no Couto Pereira.
O diretor afirmou que o clube vai se aprofundar na procura de um novo nome para o comando coxa-branca. Até o fim da Série B, é o auxiliar permanente Guilherme Bossle quem vai comandar a equipe.
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William Thomas, diretor do Coritiba
“Essa comissão está preparada, tem qualidade e é esse trabalho que vai ser feito até o final do ano”.
“Mas, em paralelo, o clube vai trabalhar e aprofundar para buscar um treinador compatível com as expectativas e necessidades que vamos ter para fazer um ano muito melhor do que foi esse ano”, explicou Thomas.
Além de um novo técnico, o Coritiba vai passar por dias decisivos na montagem do elenco que vai disputar o Campeonato Paranaense, a Copa do Brasil e, mais uma vez, vai ter como objetivo principal o acesso.
“A gente tem uma responsabilidade muito grande de fazer uma equipe muito mais competitiva do que a gente teve esse ano. Então nada mais natural que a gente tenha uma reformulação. Se ela vai ser muito grande ou não, não vou poder precisar agora porque há muitas negociações”, disse Thomas.
O dirigente prometeu protagonismo e competitividade em 2025, mas voltou a falar sobre reponsabilidade financeira e orçamento, indicando que o clube não deve trazer grandes nomes.
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“A gente tem uma responsabilidade muito grande com o orçamento. Nós conseguimos reduzir a nossa folha de forma significativa. Eu posso assegurar que o que a gente faz hoje são as maiores práticas do mercado, nós não vamos criar dívidas e passivos para o futuro do clube”, afirmou.
“O que de fato a gente quer é reforçar a equipe com jogadores com uma solidez maior, que possam entregar uma estabilidade de performance individual e que repercuta na estabilidade coletiva”, completou.
Thomas ainda elencou fatores que o Coxa busca em reforços para o próxima temporada. Segundo ele, o Alviverde quer atletas que tenham “responsabilidade e protagonismo”.
“Esse ano tivemos aproximadamente 50% do plantel com menos de 23 anos. É o ideal? Não existe padrão, não tem lógica com relação a idade. Nós precisamos de jogadores com qualidade, com virtudes competitivas e que assumam a responsabilidade e protagonismo que é o que o clube tanto precisa neste momento”, detalhou.
O Coritiba pode terminar a Série B com a pior campanha da história nos pontos corridos. Em 2018, o time encerrou a temporada com 52 pontos, em 10º lugar. A duas rodadas do fim, o time tem 50 pontos e está na mesma posição.
Thomas assumiu a responsabilidade pela manutenção da equipe na Segunda Divisão. Ele chegou ao clube em março, para substituir Júnior Chávare, que faleceu no início do ano.
“Quando um clube grande como o Coritiba, é óbvio que muitas coisas erradas aconteceram”, iniciou.
“Eu assumo minha responsabilidade, ao menos desde o momento que cheguei. E é um motivo e desafio para que a gente possa iniciar um planejamento mais estruturado e organizado para que a gente possa ter condições de fazer um bom trabalho e ter o acesso no ano que vem”, pontuou.
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Sob o comando de Thomas, o Coritiba já teve três treinadores diferentes. O head esportivo afirmou que as excessivas trocas prejudicaram o desempenho do clube e afirmou que o Coxa mira a estabilidade.
“A partir do momento que o clube faz inúmeras trocas, isso acaba acarretando num desalinhamento. E isso precisa de tempo para ser corrigido, a descontinuidade não favorece a estabilidade. O clube vem há algum tempo com dificuldade de ter profissionais com mais tempo e o Coritiba pretende ter estabilidade de ideias e conceitos e estabilidade competitiva”, disse.
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