Virgínia Fonseca, Rico Melquíades, ex-BBB Adelia Soares, e mais: veja influenciadores que serão ouvidos em CPI das Bets

Comissão busca esclarecer a participação de influenciadores como incentivo para que seu público participe de jogos de azar por meio de promoções em suas redes sociais. Virginia Fonseca foi convocada para participar da CPI no dia 13 de maio.
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A influenciadora Virgínia Fonseca foi convocada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets para esclarecer sua participação na promoção irregular de jogos de azar online. Além da esposa de Zé Felipe, outros nomes famosos nas redes sociais devem responder perguntas e prestar esclarecimentos à comissão.
Nesta quinta-feira (8), por exemplo, a CPI ouvirá o influencer Rico Melquíades. Ele foi um dos alvos da Operação Game Over 2, deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas, que investiga a participação de influenciadores na promoção de apostas esportivas e jogos de azar de forma ilegal.
Rico Melquíades também está na lista dos influenciadores convocados pela CPI.
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O influenciador, que se intitula embaixador de uma bet em seu perfil no Instagram, possui 4,3 milhões de seguidores na rede social. Rico foi campeão do reality show ‘A Fazenda 13’ e também participou do ‘De Férias com o Ex’, seu primeiro programa de convivência, responsável por catapultar sua fama entre os brasileiros.
Rico foi um dos alvos da Operação Game Over 2, deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas, e teve celulares e veículos de luxo apreendidos, além de contas bancárias bloqueadas. A polícia constatou o uso de contas virtuais chamadas de ‘demo’ em que os influenciadores gravam a tela de uma simulaçao de jogo mostrando ganhos falsos.
Já Virgínia é considerada a maior influenciadora digital do país, com seus mais de 53 milhões de seguidores no Instagram, onde ela mostra seu dia a dia e de sua família. Além de produzir conteúdo para as redes sociais, a loira apresenta um programa semanal no SBT, o ‘Sabadou com Virginia’, que vai ao ar todos os sábados.
Segundo a relatora da CPI, a senadora Soraya Thronicke, Virginia divulga propaganda de jogos de azar e apostas on-line para os mais de 50 milhões de seguidores no Instagram e 38 milhões no TikTok.
Ex-BBB Adélia Soares é advogada de Deolane.
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Outra influenciadora convocada foi a ex-BBB Adélia Soares, que terá de comparecer à CPI no dia 14 de maio. A advogada de Deolane Bezerra, que ficou 15 dias presa por desdobramentos da Operação Integration, é dona da Payflow Processadora de Pagamentos Ltda e foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal pelos crimes de falsidade ideológica e associação criminosa.
Adélia entrou com pedido de habeas corpus para não precisar comparecer à comissão. No entanto, a solicitação foi negada pelo STF e a influenciadora será obrigada a comparecer.
Outro nome relacionado ao de Deolane, o influenciador Gilliard Vidal dos Santos também foi convocado para depor na CPI. Conhecido como Chefinho nas redes sociais, o produtor de conteúdo é filho adotivo da influenciadora e possui 1,5 milhão de seguidores no Instagram. Nas redes sociais, Gilliard ostenta carros, motos, viagens e roupas caras, além de compartilhar fotos com a família.
Giliard Santos, filho de Deolane e conhecido como Chefinho nas redes sociais
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De acordo com o documento da convocação, assinado pela relatora da CPI, “Giliard é amplamente conhecido por utilizar sua visibilidade digital para promover essas plataformas por meio de vídeos, publicações e transmissões ao vivo”. Ainda segundo o texto, “essa atuação publicitária tem alcance significativo, especialmente entre o público jovem, e ocorre, em grande parte, sem que haja transparência sobre os riscos associados a tais plataformas ou menções a normas de proteção ao consumidor”.
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O que é a Operação Game Over 2
A operação, conduzida pela Polícia Civil de Alagoas, apura como influenciadores digitais têm promovido plataformas de apostas online sem autorização legal. A prática é considerada ilegal e pode configurar crime contra a economia popular.
A CPI das Bets busca esclarecer como influenciadores digitais estariam incentivando o público a participar de jogos de azar por meio de promoções em suas redes sociais. A prática é considerada problemática, pois muitos dos seguidores são menores de idade ou pessoas vulneráveis a problemas com jogos.