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3 dias agoon
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Vinny – Minha mãe trabalhava num consultório médico como recepcionista e ela recebeu o Flavio Senna, um engenheiro de som muito conceituado. E aí mãe é aquela coisa, né? Ela vendeu o peixe: “meu filho é um ótimo cantor, já está gravando e tal”. Aí ele deu o cartão para ela. Isso foi no final dos anos 80. Daí, lá fui eu no orelhão ligar. Ele me chamou para ir em um estúdio, levei minha fita e ele virou meu padrinho musical. Era um estúdio gigante da BMG. Minhas músicas eram incipientes, mas legais. Aí o Marcelo Sussekind, um ótimo produtor e guitarrista, ouviu e deixou o contato dele comigo. Eu fiquei tremendo igual vara verde. Eu era menino, tinha 22 anos. O Marcelo falou que precisava de um cantor. E daí fomos ensaiar. Todo mundo da banda tinha estúdio, menos eu. Eu não tinha nem carro, não tinha nada, estava fodido. [Risos] A gente estava em uma onda meio Peter Gabriel, mas o Miguel Lopes, diretor artístico da BMG, queria uma banda de rock com todo mundo tatuado e cabeludo, sempre dava Guns N’ Roses como referência.