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O presidente dos EUA, Donald Trump, deu início a sua nova administração na noite desta segunda-feira (20) com a assinatura de uma série de decretos executivos durante um evento no Capital One Arena, em Washington, D.C. Diante de milhares de apoiadores entusiasmados, Trump reafirmou suas promessas de mudanças profundas no cenário político e econômico do país.
O presidente, empossado mais cedo no interior do Capitólio, realizou um discurso enérgico, onde destacou a importância de restaurar a liberdade de expressão nos Estados Unidos. No palco, decorado com as cores da bandeira americana, Trump iniciou seu discurso destacando as mudanças que pretende implementar.
Acompanhado de familiares e do novo vice-presidente, J.D. Vance, o republicano celebrou sua vitória eleitoral em novembro de 2024, descrevendo-a como um mandato claro para restaurar a grandeza dos Estados Unidos.
“Nós ganhamos todos os estados-pêndulo e vencemos no voto popular por milhões e milhões de votos”, declarou, acrescentando novamente que o país está entrando em uma “nova era de ouro”.
O presidente aproveitou seu discurso para criticar a gestão anterior, classificando o governo de Joe Biden como “o pior da história”. Ele também falou sobre a decisão de Biden de conceder perdões de última hora a membros de sua família e outros indivíduos, chamando a ação de um “escândalo” que ele não pôde abordar em seu discurso de posse no Capitólio porque aconteceu justamente durante sua fala.
“Ele fez isso enquanto eu estava falando, para que eu não pudesse mencionar. Vocês podem acreditar nisso?”, questionou.
Outro momento de destaque foi o reconhecimento às famílias de reféns sequestrados pelo Hamas no ataque terrorista realizado contra Israel em 7 de outubro de 2023. Acompanhado de reféns que foram libertados, Trump reiterou seu compromisso de trazer todos os que estão em cativeiro de volta para casa.
“Isso nunca deveria ter acontecido”, declarou, enfatizando que a tragédia no Oriente Médio, assim como a guerra na Ucrânia, seria evitada sob sua liderança.
Trump destacou a necessidade de restaurar a confiança econômica do país. Ele anunciou que instruirá seu novo gabinete a usar “todos os poderes à disposição para derrotar a inflação e reduzir rapidamente o custo de vida diário”.
Ao final do discurso, Trump disse que iria iniciar a assinatura de decretos fundamentais para o seu novo governo. Primeiramente, o presidente disse que iria assinar naquele mesmo momento uma “ordem executiva para encerrar imediatamente a censura do governo federal ao povo americano e parar a sua instrumentalização”. O anúncio foi recebido com aplausos entusiasmados pela multidão.
Trump também formalizou a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, retomando uma medida implementada em seu primeiro mandato e posteriormente revertida por Joe Biden.
“Os Estados Unidos não vão sabotar nossas indústrias enquanto a China polui impunemente”, declarou.
Trump assinou os seguintes decretos após seu discurso aos apoiadores em Washington, garantido o efeito imediato deles:
Após o evento na Capital One Arena, Trump se dirigiu à Casa Branca, onde, no Salão Oval, acompanhado por jornalistas, assinou novos decretos, entre eles, um que perdoa os indivíduos não violentos que foram condenados pela invasão ao Capitólio em 2021. Segundo o novo presidente, o decreto abrange 1.500 pessoas. Além deste, o presidente também assinou o decreto que declara emergência nacional na fronteira sul.