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6 dias agoon
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O empate com a esforçada seleção da Venezuela, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, serviu apenas para confirmar as suspeitas de que o maior problema do time brasileiro não é o treinador, mas sim os jogadores.
Basta observar que os considerados melhores no momento foram convocados, que a escalação de Dorival Júnior foi bem recebida por todos os analistas e torcedores em geral e que a apresentação da equipe no primeiro tempo foi reconfortante.
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Reconfortante para um grupo que vem decepcionando há tanto tempo – cinco copas mundiais com campanhas medíocres e tropeços na Copa América – e que desnuda a dura realidade do futebol inferior da nossa atual geração de futebolistas. E não adianta insistir que com Neymar seria diferente, afinal ele participou das três últimas copas mundiais e fracassou.
Bons tempos em que Didi, Garrincha, Pelé, Gerson, Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e outros se impunham naturalmente sobre os adversários, mostravam toda a sua categoria individual e ajudavam a criar uma força coletiva que deixou o mundo do futebol de queixo caído durante décadas.
Mas a dura realidade atual é de que a superação durante o primeiro tempo deve ser comemorada, não só pelo golaço de Raphinha na cobrança de falta, mas pelo bom futebol de Vinicius Jr, Gerson, Igor Jesus e mais alguns.
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Porém, sempre há um porém, o mau posicionamento defensivo característico das últimas seleções formadas, permitiu que Segovia empatasse a partida: cinco defensores brasileiros na grande área e nenhum na sobra do combate para evitar a finalização do venezuelano.
Mas o pior ficou para o restante do segundo tempo com a penalidade máxima muito mal cobrada por Vinicius Jr e o comportamento ingênuo da maioria, que entrou na guerrinha de nervos dos adversários tecnicamente limitados e dispostos a tudo para manter a invencibilidade dentro de casa.
Tudo sob os olhares complacentes de um árbitro medíocre, que sequer observou a quantidade de interrupções provocada pelos venezuelanos, para aumentar os acréscimos no tempo de jogo.
Mesmo assim devemos ir para mais uma Copa, mas a seleção continua irregular e sem personalidade técnica definida.
Seleção continua irregular e sem personalidade técnica definida
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