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A estratégia do Coritiba não deu certo e o time do técnico Mozart perdeu para o Maringá por 2 a 0 neste sábado (22), no Willie Davids, em Maringá. O Coxa repete o roteiro do ano passado, quando acabou eliminado nas semifinais pelo Dogão.
No entanto, o treinador promete que o caminho será diferente.
Mozart, em coletiva de imprensa no Willie Davids
“Nós não vamos patinar este ano, posso garantir. Vamos corrigir, encarar de frente, assimilar os golpes. Já temos um time bem maduro, faz parte do jogo. Vamos entender que não fizemos um bom jogo, não foi condizente a um jogo de quarta de final.”
Na temporada de 2024, o Alviverde acumulou dificuldades no início da temporada. Antes de cair para o Maringá no Estadual, o clube foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil para o Águia de Marabá. Os resultados seguiram ruins e o Coxa terminou a temporada sem o acesso.
Para Mozart, o momento de mostrar que o roteiro deste ano será diferente é já nesta quinta-feira (27), contra o Ceilândia, pela primeira fase da Copa do Brasil. O jogo será em Brasília, às 19h.
“Quinta-feira é uma grande oportunidade de reverter uma imagem negativa que ficou. Temos obrigação de vencer. Os únicos resultados que interessam a um clube como o Coritiba é ser campeão no Estadual e passar de fase na Copa do Brasil. Dia 9 [jogo de volta contra o Maringá] temos total condição de reverter”, completou.
Mozart detalhou os ajustes que o Coritiba precisa passar para não repetir o desempenho deste sábado. Ele falou sobre a saída de bola curta, que originou a expulsão de Filipe Machado no primeiro tempo e pediu mais atenção da defesa nos lances de bola parada.
“A estratégia era tentar atacar as costas do Maringá, ocupar esses espaços. Eles marcam de maneira individual e tínhamos que tirar esse conforto deles. Infelizmente não conseguimos entrar mais com a bola com os zagueiros para gerar oportunidades. Nós temos que ter uma postura completamente diferente na nossa casa”, explicou.
“A responsabilidade é minha, eu sou o treinador. É o segundo jogo que acabamos errando na saída e vamos corrigir isso. Quando perdemos o jogo da forma que perdemos é um detalhe de defender melhor. Não tínhamos tomado gol ainda de bola parada e num jogo como esse nós sabíamos que era uma jogada forte do Maringá”, emendou.
Dentro de campo contra o Maringá, a equipe do Coxa foi lenta, não teve criatividade para ameaçar o mandanre e a defesa falhou em dois lances de bola parada, que originaram os gols do Dogão.
O volante Filipe Machado foi expulso ainda no primeiro tempo, prejudicando ainda mais a equipe. A torcida não deixou de protestar contra as escolhas do time e na substituição, Matheus Bianqui foi vaiado ao sair do gramado.
O meia Josué, que foi poupado no jogo contra o Paraná Clube por estar pendurado, não saiu do banco de reservas. O técnico explicou a ausência e defendeu a escolha por Bianqui.
“Em relação ao Josué, entendo que o jogo não era para a característica dele. Era um campo irregular e no calor de Maringá. O jogo de volta é diferente, é no nosso estádio, outro gramado. São situações diferentes. Também penso na estatura do time, o Bianqui participa da estatura, nas bolas paradas também. Talvez, se ele estivesse no segundo gol, não teríamos tomado”, disse.
O técnico também explicou a escolha de Filipe Machado, Sebastián Gómez e Bianqui para formar o meio de campo coxa-branca.
“Eu entendo que o Machado é um camisa 5, mas o Sebas e o Bianqui estão longe de ser volantes. Considero o Sebas um camisa 8 canhoto e o Bianqui um camisa 8. O volante, que eu entendo, é organizador, que participa com os zagueiros da primeira fase de construção. Sebas e Bianqui são jogadores de disposição para infiltrar, combinar com o ponta, com o lateral. Eu entendo que entrei com um volante e dois meias”, emendou.
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