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Em entrevista concedida nesta quarta-feira (8) à rádio El Observador 107.9, o presidente da Argentina, Javier Milei, não economizou elogios ao empresário Elon Musk, a quem comparou a grandes nomes da história da humanidade.
“A experiência de conversar com ele… Quero dizer, esse homem está em outra liga. Para mim, ele é o Thomas Alva Edison do século 21. Ou, se preferir, o Leonardo Da Vinci… Ele é realmente fabuloso”, declarou Milei, destacando o impacto e a genialidade de Musk no cenário global.
A declaração foi feita durante uma conversa extensa com o jornalista Luis Majul, na qual Milei também abordou questões cruciais sobre sua gestão e as políticas econômicas que tem implementado na Argentina. Entre os temas discutidos, o presidente falou sobre as reformas estruturais promovidas, a redução do déficit fiscal e as metas de alívio tributário.
Ao defender suas políticas econômicas, Milei destacou a aceitação popular dos cortes no setor público, que fazem parte da chamada “motosserra” promovida pelo presidente argentino. Segundo Milei, essas políticas “têm um consenso de 70% a 80%” da população.
Ainda sobre o impacto de suas reformas, Milei comentou a reação de líderes internacionais ao saberem da quantidade de mudanças promovidas no país.
“Em uma das conversas que tive com mandatários importantes, quando eu disse que havíamos feito 800 reformas estruturais, eles disseram que, se conseguissem fazer três em um ano, já seria um grande feito”, afirmou.
Ele acrescentou “Elon Musk quer fazer algo parecido [nos EUA], e a Itália está analisando” essas políticas.
Na entrevista, Milei também fez críticas contra sua vice, Victoria Villarruel, com quem tem divergido publicamente nas últimas semanas.
“Victoria Villarruel tem cometido uma série de erros não forçados, com muitas declarações e atitudes que não estão alinhadas com o que os argentinos querem”, afirmou.
Milei comemorou a redução da pobreza e a queda da inflação como resultados diretos de suas políticas econômicas.
“Com a queda da inflação, a pobreza continua diminuindo. De 57% para 36%, reduzimos 21 pontos, tirando da pobreza 9 milhões de pessoas”, destacou.
Ele ainda criticou a política fiscal do governo anterior: “O ano antes de assumirmos, o governo anterior havia emitido 13 pontos do PIB, isso se chama senhoriagem, é uma fraude”.