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18 horas agoon
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De acordo com um levantamento divulgado nesta quinta-feira (26) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o brasileiro está “bastante otimista em relação ao próximo ano e satisfeito com sua vida pessoal e familiar”.
De acordo com o levantamento, 75% dos brasileiros disseram que a vida pessoal e a familiar irão melhorar em 2025. Seguindo a mesma tendência, 80% dos brasileiros avaliam que em 2024 sua vida pessoal e familiar ou melhorou (46%) ou ficou igual (34%).
O percentual dos que estão otimistas com o próximo ano é, praticamente, o mesmo do registrado em dezembro de 2023 (74%).
O índice registrado este mês ainda representa um salto de 13 pontos em relação ao mês de outubro, quando o indicador marcava o menor percentual da série histórica (62%).
A edição deste ano do Radar Febraban foi realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) entre os dias 5 a 9 de dezembro, com 2 mil pessoas nas 5 regiões do país.
De acordo com a pesquisa, quando perguntados sobre a situação do país, 49% dos entrevistados acreditam que em 2025 o Brasil irá melhorar e 19% acreditam que o país ficará como está.
Em contrapartida, o pessimismo (“vai piorar”), que cresceu de forma discreta e regular em 2024, saiu de 23% em outubro para 28% em dezembro, ficando 11 pontos acima do registrado no mesmo período do ano anterior (17%).
Para 40% dos entrevistados o país melhorou em 2024. Outros 26% consideram que ficou igual a 2023. A soma dos percentuais representa uma queda de 13 pontos em relação ao mesmo índice medido em 2023.
Para 23% dos brasileiros, o Emprego e Renda foi o setor que mais melhorou em 2024. Para 9%, a melhora foi maior em Educação.
De outro lado, a expectativa de piora, que era 20% em dezembro de 2023, cresceu de forma contínua em 2024, alcançando agora 32% – um aumento de 12 pontos no pessimismo em relação a dezembro de 2023.
“Os sentimentos para 2024 e as perspectivas para 2025 carregam sentimentos de otimismo e cautela, que refletem o que ocorreu ao longo de todo ano. De um lado, o período que se encerra teve um viés positivo para as pessoas e as famílias, com a alta do emprego, mas também foi influenciado negativamente pela seca, queimadas e pelo noticiário de alta da Selic, dos juros e da inflação. Tudo isso teve particular impacto nas percepções sobre a economia entre o terceiro e o último trimestre do ano”, disse o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.