Plano Safra deste ano baterá recorde e pedirá liberação do arual

A análise ficará para depois do Carnaval, segundo deputados. Haddad afirmou que os planos anteriores, de 2023 e 2024, bateram recordes e que o objetivo é manter essa trajetória.

“O governo Lula vai para o seu terceiro ano já preparando um terceiro grande Plano Safra. Batemos dois recordes, em 2023 e 2024, e queremos fazer o mesmo em 2025. Assim que o Orçamento for aprovado, nós vamos lançar o plano para a Próxima Safra”, disse Haddad em entrevista ao ICL Notícias.

“Nós não queremos que tenha nenhuma descontinuidade. Em geral, a gente compensa o aumento da Selic para não comprometer a produção. O problema de hoje é que Orçamento ainda não foi aprovado”, emendou.

O ministro ainda elogiou o colega Carlos Fávaro, titular da pasta da Agricultura, ressaltando que há inovações sendo desenvolvidas para fortalecer a produção agrícola. Ele prevê que o Brasil colherá uma safra robusta nos próximos meses, o que ajudará a conter a inflação dos alimentos – que também se tornou uma crise para o governo.

“Provavelmente nós vamos colher uma grande safra, a partir do final desse mês, começo de março, uma grande safra, talvez seja a maior safra. Se não for a maior, vai ser uma das maiores e é assim que nós vamos continuar exportando muito alimento e garantindo o abastecimento interno”, afirmou.

Ainda durante a entrevista, Haddad criticou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por supostamente eliminar a política de estoques reguladores, afirmando que o Lula trabalha para recuperá-los.

Entre as estratégias para fortalecer o setor, o governo busca diversificar a produção pelo país, especialmente de alimentos como o arroz, que foi afetado por enchentes no Sul. Haddad ressaltou que o país vive um “período de crise climática” e que, por isso, é preciso diversificar as culturas de produção pelo país.

Ele ainda mencionou que a política econômica atual já vem refletindo positivamente nos preços, como uma inflação menor em janeiro e queda do dólar. Estes fatores, afirmou, devem contribuir para a estabilização dos preços dos alimentos.