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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, revelou nesta segunda-feira (18) que a retaliação israelense contra o Irã no final de outubro não apenas destruiu capacidades de defesa e produção de mísseis do regime iraniano, mas também atingiu um “componente específico” do programa nuclear do país. O líder israelense fez a afirmação durante um discurso no Parlamento, detalhando a magnitude da ofensiva.
“Há um componente específico no programa nuclear deles [do Irã] que foi atingido neste ataque”, disse o premiê, sem especificar qual seria tal componente. Contudo, Netanyahu esclareceu que, apesar de tal impacto, o avanço do Irã rumo a uma bomba nuclear ainda não foi completamente impedido.
O ataque aéreo de Israel no final de outubro fez parte de uma resposta direta a um ataque com cerca de 200 mísseis balísticos disparados pelo Irã contra o território israelense no início daquele mês. Durante a ofensiva, Israel lançou três ondas de ataques aéreos que atingiram instalações militares, como bases de mísseis e fábricas de drones, alvos estratégicos utilizados pelo regime de Teerã. Embora a retaliação tenha causado danos, autoridades iranianas minimizaram os impactos, afirmando que a ofensiva resultou em “danos limitados” e deixou apenas alguns soldados mortos.
Na mesma ocasião, as Forças de Defesa de Israel (FDI) reforçaram que a operação foi precisa, visando desmantelar as capacidades militares do Irã. Naquele momento, fontes afirmaram às agências internacionais de notícias que Israel tinha evitado atacar diretamente as instalações nucleares e petrolíferas de Teerã.