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2 dias agoon
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Romário foi a grande sensação do jogo entre Barça Legends e Pelé Pequeno Príncipe. O atacante histórico superou o carinho que a torcida de Curitiba mostrou pelos pentacampeões Cafu, Edmílson e Rivaldo, que também foram muito celebrados. Boa parte da torcida, inclusive, foi com a camisa da seleção brasileira para rever ídolos históricos do futebol brasileiro.
Como teve na época de jogador, o baixinho teve “privilégios”. Ao contrário do resto das lendas do Barcelona, Romário chegou no dia da partida. Ele não participou do treino realizado no CT do Caju e nem do jantar especial, em uma churrascaria, no sábado.
Aliás, vale o registro: nenhum jogador presente recebeu cachê. Isso não é praxe do Barça Legends, que geralmente paga uma quantia aos atletas. Além disso, o clube espanhol doou a parte que geralmente lhe cabe – 50% da arrecadação das vendas dos ingressos – ao hospital. A ação também não é usual do clube catalão.
Romário chegou no domingo de manhã. Passou no hotel para visitar os companheiros de Barça e, sem demorar, foi para a visita ao Hospital Pequeno Príncipe, onde ficou por pouco mais de uma hora.
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Os jogadores rivais do jogo beneficente foram no mesmo turno, mas Romário teve uma visita individual. Teve o diretor do hospital, José Álvaro Da Silva Carneiro, como guia e esclarecedor de quaisquer dúvidas. Já que ocupa o cargo de senador e defende a bandeira de pessoas com deficiência, o hospital pode ter ganho um aliado importante em Brasília.
Apesar da aura estrelar, Romário atendeu todos os pedidos de fotos e autógrafos. Era perceptível que estava acompanhado de dois seguranças à paisana e assessores, que o chamavam de “baixola” ou “baixo”.
Mesmo sem ter balançado as redes, o baixinho foi o mais celebrado pela torcida curitibana e quem mais correspondeu dentro de campo. Apesar da expectativa de muitos gols, prevaleceu o jogo sério das duas equipes. Ficou claro que ninguém queria perder.
No fim do primeiro tempo, Romário fez o lance com maior plasticidade. O atacante dominou já levantando a bola e bateu firme para uma bela defesa de Fernando Prass. Ele ainda perdeu outra chance na bola parada: Rivaldo cruzou bem, a bola foi desviada na primeira trave e ficou limpa, mas Romário se surpreendeu. Ao invés de matar a bola, ele pegou mal e mandou pela linha de fundo.
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Na etapa final, Romário seguiu como uma das principais armas. No melhor lance, conseguiu a infiltração entre Lugano e Miranda, ganhou na corrida e bateu tentando deslocar Prass, mas o goleiro voltou a espalmar o arremate.
“O baixinho tá com 58 anos, mas é impressionante a qualidade. Caras assim são diferentes e para mim é um prazer estar no meio dessas feras. O goleiro normalmente é massacrado nesses jogos, pelo menos hoje deu para fazer alguma coisa e brincar um pouco”, elogiou o ‘vilão’ Fernando Prass após a partida.
Depois disso, o baixinho ainda conseguiu fazer mais um tiro longo da corrida. No entanto, mostrou desconforto na parte posterior da coxa e, como a estrela marrenta que é, não esperou a arbitragem para sair. Foi direto ao banco de reservas e deixou a equipe com um a menos por alguns instantes.
Na saída da Ligga Arena, não quis papo com a imprensa. Cumprimentou duas crianças que estavam na área da zona mista por ter errado o lado da saída dos atletas. Mas como quem tinha horário para ir embora, deixou rapidamente as dependências do estádio.
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