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Depois de muita dificuldade para achar um adversário, Maurício Ruffy volta ao octógono seis meses após sua estreia para enfrentar James Llontop no UFC 309, que acontece no próximo sábado (16).
O brasileiro não queria ter feito um intervalo tão longo entre uma luta e outra e pretende entrar em ação mais vezes no próximo ano — tanto que já sabe até quem ele quer enfrentar caso vença o peruano.
“O [Benoit] Saint-Denis seria uma luta muito boa. É um cara que está vindo de derrotas, eu estou chegando e pode ser uma oportunidade para ele se provar, ir lá para cima de novo. Eu tive um bom engajamento do UFC, então seria uma luta interessante. Se Deus me abençoar e eu conseguir mais uma vitória, vou pedir essa luta aí”, afirmou ele, em entrevista exclusiva ao UmDois Esportes.
Saint-Denis vem de uma derrota para Renato Moicano, mas ainda está dentro do ranking peso-leve, na 12ª posição. Uma vitória contra Ruffy, de fato, o faria melhorar a colocação. Já para Maurício, um triunfo sobre o francês o colocaria entre os 15 melhores da divisão.
O paulista fez sua estreia em maio, no UFC 301, que aconteceu no Rio de Janeiro. O nocaute sobre Jamie Mullarkey deixou até mesmo Dana White impressionado. A atuação dele ainda rendeu comparações com Conor McGregor.
“Conor é um lutador que eu respeito muito, um dos caras mais fenomenais que o UFC já teve, talvez o maior. O cara mudou esse esporte, então para mim é um elogio e tanto. Eu gosto de elogios, mas não é a isso que me prendo. Agradeço o carinho das pessoas, espero poder fazer como ele”, reagiu o atleta.
Após a estreia de “cair o queixo”, o UFC tentou colocar Maurício Ruffy para lutar em grandes cards como o UFC 303, com Alex Poatan Pereira, o UFC 306, na Esfera de Las Vegas, e até o 307, mais uma vez com Poatan, mas não foi fácil achar um adversário para ele.
O paulista chegou a ser anunciado em todos esses cards, mesmo antes de conseguir um oponente. Quando finalmente conseguiu, para o UFC 307, seu adversário se machucou, e a luta acabou caindo mais uma vez.
“A grande verdade é que empecilhos acontecem. Às vezes, os caras não querem lutar com quem está chegando agora, por colocar a carreira em risco. Às vezes, por conta de lesão, mas a gente nunca tem certeza de nada. Eu não via a hora de poder fazer meu trabalho de novo, que bom que deu certo”, comemorou.
O maior “problema” de Ruffy é que ele já entrou para competir no mesmo nível de lutadores ranqueados, então ele acaba representando um risco. Das 11 lutas de sua carreira no MMA, ele perdeu apenas uma — e as 10 vitórias foram todas por nocaute.
Em sua luta de estreia, o brasileiro ainda apresentou um golpe inédito, que ficou conhecido como “tesoura voadora”, algo que ele já vinha treinando com sua equipe na Fighting Nerds.
“Eu aplico ela há uns dois anos, consegui desenvolver a partir de um golpe de boxe. O UFC gosta de atletas que trazem show. Acredito que eles gostam do meu estilo, o público também gosta. Não fiz as lutas que eu queria ainda, mas só tenho a agradecer ao UFC por essa oportunidade”, declarou.
Após sofrer para conseguir adversário, Maurício Ruffy crava próximo alvo
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