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1 mês agoon
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Com a retirada da Medida Provisória 1.303 da Câmara dos Deputados, conhecida como MP alternativa ao IOF e que previa a tributação de aplicações financeiras, haverá um impacto de, no mínimo, R$ 9 bilhões a menos nas contas do governo federal, segundo estima Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos e ex-secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo.
“Nas nossas contas, representa um valor de R$ 9 bi a menos, que era o que considerávamos nas nossas estimativas para 2026”, diz Salto.
Diante da notícia, negativa para o Palácio do Planalto e para o Ministério da Fazenda, há pouca margem para o governo agir agora.
“O ideal seria aprovar o projeto do deputado José Guimarães (PT-CE) de corte de benefícios tributários. Ajudaria, mas nossas contas já apontavam e continuam a apontar uma distância enorme entre o resultado fiscal projetado e a meta estipulada, mesmo quando se considera o piso”, acrescentou Salto em referência às metas do arcabouço fiscal.
O economista Marcos Mendes também aponta que o Projeto de Lei Complementar 182/2025, agora, se torna fundamental para as metas do arcabouço fiscal, mas ele vê a situação delicada diante da retirada da MP do IOF. Para Mendes, o clima entre governo e Congresso deixa poucas expectativas para que essa medida seja aprovada.
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