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Fumaça se espalhou por vários bairros de Presidente Prudente e proprietário será multado
Emerson Sanchez/TV TEM
Uma reunião entre órgãos municipais de Presidente Prudente (SP) definiu o prazo de 70 dias para a remoção de resíduos sólidos no depósito irregular que causou o incêndio subterrâneo na Vila Furquim, em Presidente Prudente (SP).
A reunião ocorreu na segunda-feira (22), uma semana após o Ministério Público de São Paulo (MPSP) responsabilizar a Prefeitura de Presidente Prudente pelo incêndio subterrâneo, registrado há mais de dois meses.
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O gabinete de crise reuniu a Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil, as secretarias municipais de Obras (Sosp), de Meio Ambiente (Semea), de Planejamento (Seplan), de Mobilidade (Semob) e o Gabinete do Prefeito.
Conforme a prefeitura, no encontro foram discutidas as ações adotadas para o controle e a eliminação do incêndio, conforme apontado pelo MP no inquérito civil do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), divulgado na segunda-feira (15).
Entre as medidas discutidas, o plano prevê, inicialmente, a redução adequada da temperatura do material para que, posteriormente, seja realizada a remoção mecânica dos resíduos.
A equipe estima que sejam necessários pelo menos 70 dias para a execução das etapas de resfriamento, remoção e acomodação temporária dos resíduos. Segundo a prefeitura, essa fase dos trabalhos está prevista para começar na primeira semana de janeiro.
Relembre o caso
O incêndio teve início no dia 12 de outubro, em uma área localizada atrás do prédio do Sesi. Na época, as aulas presenciais precisaram ser suspensas devido à fumaça intensa, que também afetou o comércio e moradores do entorno.
Desde então, a Prefeitura de Presidente Prudente realizou diversas ações para conter o incêndio, mas a queima subterrânea persistiu. No início de novembro, imagens feitas com drones e câmeras térmicas auxiliaram pesquisadores da Unesp de Presidente Prudente e equipes de combate ao incêndio na identificação de focos no subsolo.
Na ocasião, foram registradas temperaturas que chegaram a quase 200 °C abaixo da superfície.
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