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A Moody’s Local elevou a nota de crédito da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) de “AA+.br” para “AAA.br”, mantendo a perspectiva estável, a fim de refletir a melhora contínua no perfil de liquidez da empresa e a evolução de sua estrutura de capital.
Os analistas liderados por Maria Claudia Komamura acreditam que o perfil de liquidez da empresa é sustentada por uma política financeira conservadora, combinada com métricas de crédito adequadas. Segundo eles, a Cemig deve continuar com uma gestão financeira prudente, enquanto busca um perfil de liquidez alongado e uma manutenção de uma geração de caixa operacional estável e previsível.
Por outro lado, a avaliação considera o elevado plano de investimentos previsto para 2025 a 2029, que deve pressionar pontualmente as métricas de crédito, principalmente em 2027, além do vencimento das concessões de geração a partir de 2027, que está sendo endereçado pela empresa.
“Esperamos que a companhia continue a administrar adequadamente sua liquidez, mantendo uma posição de caixa suficiente para fazer frente ao endividamento de curto prazo e que administre os vencimentos referentes ao ano de 2026, com o objetivo de alongar ainda mais o perfil de sua dívida”, comenta a equipe, em relatório.
“Adicionalmente, a companhia vem executando plano de desinvestimento de ativos, reduzindo o número de empresas e a complexidade de gestão. Enxergamos os desinvestimentos como favoráveis para o processo de desalavancagem da Cemig, pois além de fortalecer a posição de caixa, reduz a exposição a garantias e fianças.”
A agência de avaliação de crédito também reconhece os avanços da Cemig na renovação das concessões das suas usinas, embora não incorporá-los nas projeções.
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