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1 mês agoon
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O governo Trump alertou nesta terça-feira (7) que não há garantias em relação a um pagamento retroativo aos funcionários federais durante o período de paralisação (‘shutdown’) do governo, conforme informações divulgadas pela Associated Press, que cita um memorando da Casa Branca.
Após o shutdown ocorrido entre 2018 e 2019 — o mais longo da história, que paralisou o primeiro governo Trump por um período de 35 dias, o presidente sancionou uma lei que garante aos funcionários federais o pagamento retroativo durante circunstâncias de interrupção do financiamento do governo.
Agora, porém, o Escritório de Gestão e Orçamento declara que os pagamentos retroativos devem ser aprovados pelo Congresso Nacional, caso eles sejam definidos por meio de projeto de lei para financiar o governo.
Em declarações dadas na Casa Branca, Trump não deixou claro sobre como agirá. Ele indicou que irá “seguir a lei”, mas, ao mesmo tempo, disse que os pagamentos vão depender “de quem estamos falando” e que alguns dos funcionários serão atendidos “de forma diferente”.
“Mas, em geral, nós vamos cuidar do nosso pessoal”, disse.
Segundo a AP, a medida foi vista como um movimento para pressionar os legisladores a reabrirem o governo, que chegou ao seu sétimo dia de paralisação nesta terça-feira.
Os democratas pedem uma ampliação dos subsídios de saúde que reduzem o custo dos planos oferecidos no âmbito da Lei de Cuidados Acessíveis (ACA, na sigla em inglês), o que a ala republicana rejeita, ao argumentar que isso serviria para financiar assistência médica para imigrantes ilegais.
Trump também declarou que pretende anunciar em “quatro ou cinco dias” quais programas e funcionários serão cortados permanentemente.
“Muitos desses empregos não voltarão nunca mais”, completou.
Anteriormente, o presidente americano havia ameaçado cortar programas e agências alinhadas aos democratas.