Foi importante na minha vida

Formado jogador no Paraná Clube, Mozart voltou à Vila Capanema, neste sábado (15), como técnico do Coritiba e viu o Tricolor se despedir do Campeonato Paranaense novamente rebaixado à Divisão de Acesso.

Criado nos arredores da Vila Olímpica, que fica no mesmo bairro onde nasceu, o Boqueirão, o treinador passou seis anos nas categorias de base do Paraná e chegou a dividir o gramado com Tcheco, técnico que não conseguiu salvar o time de sucumbir no Estadual.

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“No futebol a gestão é muito importante e o Paraná não caiu hoje, já vem de gestões difíceis. Infelizmente amargou essa queda. O Tcheco é um cara que conheço há 30 anos, jogamos juntos na base do Paraná, inclusive, ele tentou de todas as formas, mas pegou o carro andando e trocar o pneu com carro andando é bem difícil, normalmente não dá tempo. Espero que o Paraná consiga se reerguer”, disse Mozart, em entrevista coletiva após o jogo.

Apesar de formado no Paraná, Mozart estreou no futebol profissional pelo Coritiba. Pelo Coxa, ele conquistou o Campeonato Paranaense de 1999 justamente sobre o clube que o revelou.

“Eu passei seis anos da minha vida na Vila Olímpica do Boqueirão, sou nascido e criado aqui em Curitiba, naquele bairro. E a Vila Olímpica era muito próxima da minha casa, eu entrei no Paraná em 1989 e saio em 1996. Eu tenho uma gratidão, foi um período importante da minha vida”, completou o treinador.

Coritiba termina primeira fase em quarto na tabela

O Coritiba encerou a primeira fase do Estadual na quarta colocação e vai poder decidir as quartas de final em casa. O Alviverde vai enfrentar o Maringá, que ficou na sexta posição. Mozart fez uma avaliação da primeira fase do Coxa e afirmou que o time precisa evoluir e deixar de ter “apagões”.

“Não conseguimos ser lineares nessa primeira fase, fizemos coisas boas, mas oscilamos em alguns momentos, o que eu acredito que é muito natural. Estou aqui há cerca de 45 dias, parece bastante coisa mas não não é. Tem treinos, jogos, descanso. E nós precisamos e iremos evoluir”, avaliou.

“O jogo de hoje foi o retrato dessa primeira fase. Tivemos 35 minutos que achei muito bons, com controle importante. E aí ganhando o jogo de 1 a 0, nós tivemos um apagão de 10 minutos. Acredito que seja muito mais um fator mental que outra coisa”, completou.

Em 11 jogos, o Coxa teve seis vitórias, dois empates e três derrotas. É o melhor ataque da competição, ao lado do Athletico, com 18 gols marcados, e a segunda melhor defesa, com oito gols levados, atrás apenas do Operário, que ficou com a liderança da tabela.

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