Esporte
Coritiba acumula piores campanhas da história nas Séries A e B
O Coritiba encerrou a participação na Série B com derrota para o Botafogo-SP, nesta sexta-feira (22), no Couto Pereira. Com o resultado, a equipe tem a pior campanha da história na Segundona desde os pontos corridos.
A marca negativa vem um ano depois de o Coxa ter tido a pior campanha na Série A na era dos pontos corridos. Ambas acontecem sob o comando da Treecorp Investimentos, dona de 90% da SAF do clube, que passou a administrar oficialmente o clube em junho de 2023.
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O Alviverde terminou a Segunda Divisão com 50 pontos e atualmente está na 11ª colocação, mas ainda pode ser ultrapassado. Nesta reta final de Série B, o Coxa teve quatro derrotas seguidas.
Nas 38 rodadas de Série B, foram 14 vitórias, oito empates e 16 derrotas. É a pior campanha na competição, superando a da edição de 2018, quando terminou na 10ª posição, com 52 pontos.
Coritiba fez pior Série A em 2023
O Coxa acumula dois fracassos seguidos dentro do Campeonato Brasileiro. No ano passado, o time teve a pior campanha de todas as participações na Série A dos pontos corridos.
O Alviverde fechou o Brasileirão de 2023 com apenas 30 pontos em 38 rodadas, na 19ª colocação. O time conquistou oito vitórias, empatou seis vezes e perdeu 24 jogos, com saldo negativo de 25 gols.
Em 2020, o Coxa havia terminado a disputa com 31 pontos, o que era então a pior campanha do clube – sete vitórias, dez empates e 21 derrotas, com saldo negativo de 23 gols.
Coritiba teve temporada de embates entre torcedores e SAF
A temporada do Coxa foi marcada por protestos contra a SAF do Coritiba. Em julho, os torcedores lotaram as ruas ao redor do Couto Pereira para se manifestar contra a administração do clube. Na época, ex-presidentes do clube também protocolaram um ofício em que e pediam acesso aos documentos da venda da SAF.
Parte dos torcedores também criaram um coletivo para fazer cobranças aos gestores do Coxa, o “Coletivo Coritibano”. Dentro do estádio, virou comum ver em diversos jogos faixas com críticas à Treecorp, além de cantos em protesto à instituição. Mas as movimentações acabaram perdendo força dentro do estádio com o degringolar da temporada e os protestos ficaram mais restritos à torcida organizada Império Alviverde nas últimas rodadas.
Por mais que os administradores diretos da SAF, Bruno D’Anconna, diretor da Treecorp, e Gabriel Lima, CEO do Coxa, atuem de maneira discreta e não apareçam publicamente com frequência, o Coritiba deve ter um pronunciamento do head esportivo William Thomas nas próximas semanas, em que vai falar sobre o ano e projetar 2025.
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