Arquivo de Noticias - DNEWS JORNAL https://dnews.com.br/category/noticias/ Notícias do Brasil e do Mundo Wed, 17 Dec 2025 16:28:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.9 170084987 X, de Elon Musk, entra em briga na Justiça para não perder marca Twitter https://dnews.com.br/x-de-elon-musk-entra-em-briga-na-justica-para-nao-perder-marca-twitter/ https://dnews.com.br/x-de-elon-musk-entra-em-briga-na-justica-para-nao-perder-marca-twitter/#respond Wed, 17 Dec 2025 16:28:18 +0000 https://dnews.com.br/x-de-elon-musk-entra-em-briga-na-justica-para-nao-perder-marca-twitter/ Logo do Twitter Brett Jordan/Unsplash A rede social X, de Elon Musk, entrou na Justiça nesta terça-feira (16) para impedir que a startup Bluebird registre a marca Twitter, antigo nome da plataforma. Em 2 de dezembro, a Bluebird fez uma solicitação ao Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA pedindo o cancelamento da marca […]

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Logo do Twitter
Brett Jordan/Unsplash
A rede social X, de Elon Musk, entrou na Justiça nesta terça-feira (16) para impedir que a startup Bluebird registre a marca Twitter, antigo nome da plataforma.
Em 2 de dezembro, a Bluebird fez uma solicitação ao Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA pedindo o cancelamento da marca registrada Twitter. A startup argumentou que a empresa de Musk havia abandonado o nome.
Além disso, a Bluebird solicitou o registro de sua própria marca Twitter. A ideia é usar o nome em uma plataforma rival chamada “twitter.new”.
Elon Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões em 2022 e renomeou a plataforma de mídia social como X. Na época, o bilionário disse que a empresa “daria adeus à marca Twitter e, gradualmente, a todos os pássaros”.
Veja os vídeos que estão em alta no g1:
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O X, no entanto, processou a Bluebird em um tribunal federal de Delaware, alegando que a marca Twitter ainda está “viva e bem” e “não está disponível”.
A empresa de Musk diz que Bluebird está tentando “roubar” o nome, e que isso representa uma violação de marca registrada.
Na ação, a empresa também nega ter abandonado os direitos sobre a marca e diz que ela “continua a persistir de muitas maneiras”.
Segundo o X, milhões de pessoas ainda acessam a plataforma por meio do link twitter.com. Além disso, usuários e empresas continuam a se referir à rede como Twitter, alega a empresa.
“O Twitter é uma das marcas mais reconhecidas do mundo e pertence à X Corp”, diz o processo. “Simplificando, uma mudança de marca não é um abandono dos direitos de marca registrada.”
O X também disse que a plataforma do Twitter da Bluebird causaria confusão no consumidor e solicitou indenização financeira – a quantia não foi especificada.
Bluebird diz que não desistirá da ideia
A Bluebird, no entanto, alega que tem o direito de ficar com o nome.
“Nosso pedido de cancelamento é baseado em leis de marcas registradas bem estabelecidas e acreditamos que teremos sucesso”, disse o fundador da Bluebird, Michael Peroff, em resposta ao processo.
“Estamos preparados para levar isso tão longe quanto for necessário para atingirmos nosso objetivo”, acrescentou.
A petição da Bluebird foi apresentada por Stephen Coates, um ex-advogado de marcas registradas do Twitter que agora atua como conselheiro da startup.

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PL da Dosimetria: CCJ reduz para quatro horas prazo de pedido de vista https://dnews.com.br/pl-da-dosimetria-ccj-reduz-para-quatro-horas-prazo-de-pedido-de-vista/ https://dnews.com.br/pl-da-dosimetria-ccj-reduz-para-quatro-horas-prazo-de-pedido-de-vista/#respond Wed, 17 Dec 2025 16:26:43 +0000 https://dnews.com.br/pl-da-dosimetria-ccj-reduz-para-quatro-horas-prazo-de-pedido-de-vista/ O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), concedeu prazo reduzido de pedido de vista, de apenas quatro horas para analisar o parecer do senador Esperidião Amin (PP-SC) sobre o PL da Dosimetria. O Projeto de Lei nº 2.162, de 2023 prevê a redução de penas de condenados pelos […]

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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), concedeu prazo reduzido de pedido de vista, de apenas quatro horas para analisar o parecer do senador Esperidião Amin (PP-SC) sobre o PL da Dosimetria.

O Projeto de Lei nº 2.162, de 2023 prevê a redução de penas de condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e pela tentativa de golpe de Estado. Caso venha a se tornar lei, o projeto reduzirá as penas de condenados por atos golpistas. Entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em geral, o prazo concedido aos pedidos de vista é de até 5 dias, o que poderia levar sua apreciação, pela comissão, para 2026, uma vez que o ano legislativo termina nesta quinta-feira (18) e não há mais reuniões da CCJ agendadas.

Diversos requerimentos, pedindo o adiamento da votação ou a realização de audiência pública para discutir a matéria, foram rejeitados pelos integrantes da CCJ. Com a redução do prazo para os pedidos de vista, a expectativa é de que o projeto seja votado ainda nesta quarta-feira (17) pela CCJ.

Se aprovado, poderá ser analisado ainda hoje pelo plenário do Senado.

O projeto já conta com três votos em separado, pela rejeição da proposta. Rogério Carvalho, Randolfe Rodrigues, e Alessandro Vieira. 

Entre os impasses sobre a matéria está a dúvida sobre se ela beneficiará também condenados por crimes violentos, organização criminosa, crimes de responsabilidade, leis eleitorais, entre diversos tipos de crime. 

Diante da situação, o relator Espiridião Amin incorporou, no parecer apresentado hoje cedo, uma emenda prevendo que ela beneficiaria apenas os condenados pelo 8 de janeiro.

Como as emendas acatadas pelo Esperidião Amin foram considerada como de redação, caso o projeto seja aprovado pelo plenário, não retornará à casa de origem – no caso, a Câmara dos Deputados, que aprovou a matéria na noite do dia 9 de dezembro.

No dia 10, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), enviou o PL da Dosimetria à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, tendo, como relator, o senador Esperidião Amim (PP-SC) – apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No dia seguinte, ao ser perguntado sobre o projeto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que só decidirá se vai sancionar o chamado Projeto de Lei da Dosimetria quando o texto chegar ao Poder Executivo.

“Não gosto de dar palpite numa coisa que não diz respeito ao Poder Executivo. É uma coisa pertinente ao Poder Legislativo. Eles estão discutindo. Tem gente que concorda, tem gente que não concorda”, disse Lula.

Manifestações

Diante do avanço da matéria no Congresso Nacional, manifestantes de diversas cidades brasileiras foram às ruas no domingo (14), em atos contrários à aprovação do PL da Dosimetria. Os atos são promovidos pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, movimentos de esquerda que se mobilizaram contra a aprovação do projeto.

Especialistas consultados pela Agência Brasil avaliaram que o PL da Dosimetria terá efeitos também para a redução do tempo de progressão de pena para alguns criminosos comuns.

O que é o PL?

O texto do PL da Dosimetria determina que os crimes de tentativa de acabar com o Estado Democrático de Direito e de golpe de Estado, quando praticados no mesmo contexto, implicarão no uso da pena mais grave em vez da soma de ambas as penas.

O foco do projeto é uma mudança no cálculo das penas, “calibrando a pena mínima e a pena máxima de cada tipo penal, bem como a forma geral de cálculo das penas”. Ele reduz também o tempo para progressão do regime de prisão de fechado para semiaberto ou aberto.

Tais mudanças poderão beneficiar réus como o ex-presidente Jair Bolsonaro, além dos militares Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil; e Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

 

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Mendonça vota para validar mínimo existencial em R$ 600 https://dnews.com.br/mendonca-vota-para-validar-minimo-existencial-em-r-600/ https://dnews.com.br/mendonca-vota-para-validar-minimo-existencial-em-r-600/#respond Wed, 17 Dec 2025 15:26:08 +0000 https://dnews.com.br/mendonca-vota-para-validar-minimo-existencial-em-r-600/ O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou no sentido de validar na íntegra o decreto presidencial que estabelece o valor de R$ 600 como o mínimo existencial a ser preservado contra a cobrança de dívidas.  Um pedido de vista feito nesta quarta-feira (17) pelo ministro Alexandre de Moraes interrompeu o julgamento, que […]

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O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou no sentido de validar na íntegra o decreto presidencial que estabelece o valor de R$ 600 como o mínimo existencial a ser preservado contra a cobrança de dívidas. 

Um pedido de vista feito nesta quarta-feira (17) pelo ministro Alexandre de Moraes interrompeu o julgamento, que havia começado em 12 de dezembro, no plenário virtual do STF.

A votação seguiria até a próxima sexta-feira (19), antes de ser interrompida. Pelo regimento interno do Supremo, o caso deverá ser liberado para novo agendamento em até 90 dias. 

Mendonça é relator de três ações de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) sobre o tema, abertas pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep). 

“No presente caso, considero que são razoáveis e proporcionais os critérios estabelecidos no Decreto nº 11.150, de 2022, para fins de definição do mínimo existencial a ser aplicado aos casos de superendividamento”, escreveu o ministro. 

Aprovada em 2021, a Lei do Superendividamento prevê que a Justiça pode resguardar o mínimo existencial do consumidor, uma quantia a ser protegida das cobranças dos bancos, mas deixou a definição do que seria “mínimo existencial” inteiramente a cargo da regulamentação a ser feita pelo Poder Executivo. 

O valor de R$ 600 para definir o que seria o mínimo existencial foi adotado em 2023 pelo governo Lula para substituir o critério anterior, criado em 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro, que estabelecia o mínimo existencial em 25% do salário mínimo, o equivalente na época a R$ 303,00. 

Segundo o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas, elaborado pela empresa de garantia de crédito Serasa, havia 79,1 milhões de pessoas inadimplentes no país em setembro de 2025, 48,47% da população. 

Argumentos 

As entidades argumentam que definir R$ 600 como mínimo existencial fere direitos essenciais garantidos pela Constituição, entre os quais a dignidade da pessoa humana, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme o artigo 1º da Carta de 1988. 

Para as associações, a quantia estipulada no decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023 não é suficiente para garantir o “mínimo vital” para uma “vida digna”.  

As entidades sustentam ainda que o artigo 7º da Constituição, ao definir o salário mínimo, elenca como “necessidades básicas do trabalhador” as despesas com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social”. 

Ao Supremo, a Advocacia-Geral da União (AGU) disse que o governo abordou a questão sob o ângulo da preservação do mercado de crédito, optando por um valor baixo para o mínimo existencial de modo a garantir o acesso do consumidor a empréstimos.

O governo explicou que “o respectivo montante visou a conferir grau superior de proteção ao consumidor contra uma eventual situação de superendividamento, sem, ao mesmo tempo, afastar os consumidores do mercado formal de crédito, buscando-se um melhor equilíbrio entre a proteção ao consumidor superendividado e a segurança jurídica necessária para a celebração de contratos privados”. 

Voto

O ministro André Mendonça concordou com os argumentos do governo. Ele reconheceu o problema “sistêmico” relacionado ao superendividamento no Brasil e a necessidade de proteção ao consumidor, mas afirmou que, devido à complexidade do problema, o Supremo não deve definir um mínimo existencial de forma abstrata. Argumentou, ainda, que o tema deve ser enfrentado por órgãos técnicos especializados, sem a intervenção da Justiça. 

Ele observou que o decreto que regulamentou a Lei do Superendividamento (Lei 14.181/2021) prevê a revisão periódica do valor fixado para definir o mínimo existencial, que deve ser feita pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), colegiado composto pelo presidente do Banco Central e os ministros da Fazenda e do Planejamento. 

“Justamente por essa característica de ser uma política pública dinâmica, em permanente transformação, cuja atualização ficou a cargo de um órgão técnico altamente especializado, entendo que não cabe ao Poder Judiciário imiscuir-se no tema e definir, em sede de controle concentrado, qual deve ser o mínimo existencial a ser observado de forma geral e abstrata”, afirmou. 

Para o ministro, a Justiça não deve entrar no assunto. “Entendo que não cabe ao Poder Judiciário imiscuir-se no tema e definir, em sede de controle concentrado, qual deve ser o mínimo existencial a ser observado de forma geral e abstrata”, sustentou.

Apesar de ter votado sobre o mérito da questão, Mendonça entendeu que as ações sobre o tema devem ser rejeitadas por questões processuais, sem serem analisadas pelo Supremo. O ministro apontou que o decreto é um ato normativo secundário, que, em seu entendimento, não deve ser alvo de questionamento via ADPF. 

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Ministras pedem que violações contra idosos sejam denunciadas https://dnews.com.br/ministras-pedem-que-violacoes-contra-idosos-sejam-denunciadas/ https://dnews.com.br/ministras-pedem-que-violacoes-contra-idosos-sejam-denunciadas/#respond Wed, 17 Dec 2025 14:24:59 +0000 https://dnews.com.br/ministras-pedem-que-violacoes-contra-idosos-sejam-denunciadas/ Na abertura da 6ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, as ministras Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos e Cidadania e Márcia Lopes, das Mulheres, na terça (16), em Brasília (DF), defenderam a importância de que violações contra idosos sejam denunciadas pela sociedade. A conferência segue até sexta (19). As autoridades destacaram que há mais […]

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Na abertura da 6ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, as ministras Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos e Cidadania e Márcia Lopes, das Mulheres, na terça (16), em Brasília (DF), defenderam a importância de que violações contra idosos sejam denunciadas pela sociedade. A conferência segue até sexta (19).

As autoridades destacaram que há mais de 35 milhões de idosos no Brasil e que necessitam de rede de proteção.

“Nesse esforço, garantimos prioridade no atendimento das denúncias de violência contra pessoas idosas na Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos”, disse Macaé Evaristo.

Denúncias podem ser feitas pelo Disque 100. A ministra destacou que o envelhecimento da população brasileira é uma conquista social e que exige respostas do Estado, cuidado, serviços públicos e garantia de direitos.

A ministra Márcia Lopes anunciou, no evento, a criação do fórum nacional de mulheres idosas.

“Pessoas idosas exigem dignidade, respeito e acesso a políticas públicas”, afirmou. Ela destacou a necessidade de superar os flagelos da sociedade por uma camada da população que exigem proteção.

Desigualdades

Macaé Evaristo apontou que persistem diferenças significativas entre mulheres e homens idosos. Ela acrescentou que pessoas idosas brancas recebem, em média, 65% a mais do que pessoas idosas pretas e pardas.

“Mulheres idosas com ensino superior têm três vezes mais chance de permanecer no mercado de trabalho do que aquelas mulheres da mesma idade, sem instrução ou com ensino fundamental incompleto”, disse Macaé.

O secretário nacional dos direitos da pessoa idosa, Alexandre da Silva, entende que o País tem evoluído na garantia de direitos, mesmo em um cenário “repleto de desafios”.

O evento, segundo ele, deve ser de escuta a fim de evidenciar os problemas e as violações que ocorrem em todas as regiões do país.

 

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Polícia Civil do Rio faz operação na Maré contra o Comando Vermelho https://dnews.com.br/policia-civil-do-rio-faz-operacao-na-mare-contra-o-comando-vermelho/ https://dnews.com.br/policia-civil-do-rio-faz-operacao-na-mare-contra-o-comando-vermelho/#respond Wed, 17 Dec 2025 13:24:14 +0000 https://dnews.com.br/policia-civil-do-rio-faz-operacao-na-mare-contra-o-comando-vermelho/ A Polícia Civil está no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, na Operação Contenção, deflagrada na manhã desta quarta-feira (17). Policiais da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) cumprem mandados de busca e apreensão contra pessoas envolvidas no comércio ilegal de armas de fogo, munições, tráfico de drogas e associação criminosa. Todos […]

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A Polícia Civil está no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, na Operação Contenção, deflagrada na manhã desta quarta-feira (17). Policiais da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) cumprem mandados de busca e apreensão contra pessoas envolvidas no comércio ilegal de armas de fogo, munições, tráfico de drogas e associação criminosa. Todos estes crimes, segundo as autoridades são vinculadas à facção Comando Vermelho.

A operação tem apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Departamento de Polícia Especializada (DGPE) e acontecem, além da Maré, em Nova Holanda, em pontos da zona norte e na Região dos Lagos.

A polícia afirma ter chegado aos alvos através de investigação da Desarme, que identificou criminosos especializados na circulação de armamento de grande poder ofensivo e também no abastecimento do tráfico.

 

 

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Em presídio de Brasília, TH Joias cumpre regime diferenciado https://dnews.com.br/em-presidio-de-brasilia-th-joias-cumpre-regime-diferenciado/ https://dnews.com.br/em-presidio-de-brasilia-th-joias-cumpre-regime-diferenciado/#respond Wed, 17 Dec 2025 12:22:50 +0000 https://dnews.com.br/em-presidio-de-brasilia-th-joias-cumpre-regime-diferenciado/ O ex-deputado estadual do Rio de Janeiro Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias, já está no presídio de segurança máxima da Papuda, em Brasília, para onde foi transferido na noite desta terça-feira (16). Ele embarcou, na Base Aérea do Galeão, em um avião da Polícia Federal para cumprir o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), por determinação […]

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O ex-deputado estadual do Rio de Janeiro Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias, já está no presídio de segurança máxima da Papuda, em Brasília, para onde foi transferido na noite desta terça-feira (16).

Ele embarcou, na Base Aérea do Galeão, em um avião da Polícia Federal para cumprir o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

A transferência foi solicitada pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República e determinada pelo Supremo na mesma ação que prendeu o desembargador Macário Ramos Júdice Neto, e que ocorre na sequência da prisão do ex-presidente da Assembléia Legislativa Rodrigo Bacelar.

A PF afirmou em sua representação que outros investigados presos na mesma ação já foram enviados para presídios federais, e que “há uma evidente contradição”, já que não houve a inclusão de Th Joias, classificado como “um dos líderes do grupo e parte integrante de seu núcleo político”.

Sanção disciplinar

O RDD  é uma sanção disciplinar aplicada a presos que cometem faltas graves ou representam alto risco. Embora o preso mantenha seu regime original (geralmente o fechado), as regras do RDD impõem um isolamento mais severo. 

Pelo regime diferenciado, o preso fica em cela individual por um período máximo de 2 anos, que pode ser renovado em caso de nova falta grave. As visitas são quinzenais, com apenas duas pessoas por vez, duração de 2 horas e sem contato físico.

O banho de sol é limitado a 2 horas diárias. Além disso, todas as visitas e comunicações são gravadas e fiscalizadas. 

O regime pode ser aplicado tanto a presos condenados quanto presos provisórios (que ainda não foram julgados) que pratiquem crimes dolosos que subvertam a ordem ou disciplina interna, ou quando há indícios de liderança em organizações criminosas. 

TH Joias estava detido na Penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro desde setembro deste ano, quando foi preso na Operação Zargun.

Operação

No dia 3 de setembro deste ano, TH Joias e outras 14 pessoas foram presas durante a Operação Zargun, realizada pela PF e Ministério Público do Rio (MPRJ). O ex-deputado estadual foi preso num condomínio de luxo, na Barra da Tijuca, zona sudoeste da cidade.

No mesmo dia, o parlamentar foi destituído do cargo na Alerj. TH Joias era joalheiro e, antes de ingressar na política, fabricava peças de ouro cravejada de diamantes para jogadores de futebol e artistas. 

Ele foi indiciado pelos crimes de organização criminosa, tráfico interestadual de armas e drogas, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, contrabando, exploração clandestina de telecomunicações, evasão de divisas, violação de sigilo profissional e embaraço à investigação de organização criminosa.

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Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 6 https://dnews.com.br/caixa-paga-bolsa-familia-a-beneficiarios-com-nis-de-final-6-5/ https://dnews.com.br/caixa-paga-bolsa-familia-a-beneficiarios-com-nis-de-final-6-5/#respond Wed, 17 Dec 2025 11:21:54 +0000 https://dnews.com.br/caixa-paga-bolsa-familia-a-beneficiarios-com-nis-de-final-6-5/ A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (17) a parcela de dezembro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6.  O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 691,37. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, […]

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A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (17) a parcela de dezembro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6. 

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 691,37. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 18,7 milhões de famílias, com gasto de R$ 12,74 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a gestantes e nutrizes (mães que amamentam), um de R$ 50 a cada filho de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a cada criança de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. No entanto, por causa das festas de fim de ano, o calendário de dezembro é antecipado em cerca de dez dias, para dar tempo de os benefícios serem depositados antes do Natal.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Pagamento unificado

Os beneficiários de 179 cidades receberam o pagamento no último dia 10, independentemente do NIS. A medida beneficiou os moradores de 120 municípios do Rio Grande do Norte e 32 do Paraná. Também foram beneficiadas cidades em cinco estados: Sergipe (9), São Paulo (7), Roraima (6), Amazonas (3) e Piauí (2). Entre as cidades paranaenses com pagamento unificado, está Rio Bonito do Iguaçu, que teve 90% das construções destruídas por um tornado. 

Essas localidades foram afetadas por chuvas ou por estiagens ou têm povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista dos municípios com pagamento antecipado está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção

Cerca de 2,33 milhões de famílias estão na regra de proteção em dezembro. Essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.

Somente neste mês, 169,9 mil domicílios saíram do Bolsa Família e entraram na regra de proteção, informou o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Em junho, o tempo de permanência na regra de proteção foi reduzido de dois para um ano. No entanto, a mudança só abrange as famílias que entraram na fase de transição desde junho. Quem se enquadrou na regra até maio deste ano continuará a receber metade do benefício por dois anos.


Calendário Bolsa Família 2025 - dezembro
Calendário Bolsa Família 2025 - dezembro

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Secretário condenado por crime de ódio e investigado por violência doméstica segue na Prefeitura de Avaré com salário de R$ 7,2 mil https://dnews.com.br/secretario-condenado-por-crime-de-odio-e-investigado-por-violencia-domestica-segue-na-prefeitura-de-avare-com-salario-de-r-72-mil/ https://dnews.com.br/secretario-condenado-por-crime-de-odio-e-investigado-por-violencia-domestica-segue-na-prefeitura-de-avare-com-salario-de-r-72-mil/#respond Wed, 17 Dec 2025 10:21:04 +0000 https://dnews.com.br/secretario-condenado-por-crime-de-odio-e-investigado-por-violencia-domestica-segue-na-prefeitura-de-avare-com-salario-de-r-72-mil/ Secretário de Gestão Pública de Avaré (SP) foi preso por violência doméstica, perseguição e lesão corporal Reprodução/Redes sociais O secretário de Gestão Pública de Avaré (SP), Wellington Oscar Murbach, de 40 anos, segue com contrato ativo na prefeitura. Ele já foi condenado por crime de ódio e é investigado por agredir a companheira, em 17 […]

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Secretário de Gestão Pública de Avaré (SP) foi preso por violência doméstica, perseguição e lesão corporal
Reprodução/Redes sociais
O secretário de Gestão Pública de Avaré (SP), Wellington Oscar Murbach, de 40 anos, segue com contrato ativo na prefeitura. Ele já foi condenado por crime de ódio e é investigado por agredir a companheira, em 17 de novembro deste ano. O caso segue sendo apurado pelas autoridades.
O g1 consultou todas as edições do Diário Oficial de Avaré desde a data da prisão e, até o momento, a exoneração de Wellington não foi publicada. A prefeitura não respondeu a nenhum dos questionamentos enviados pela reportagem.
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Até o momento, o secretário segue recebendo um salário de R$ 7,2 mil, conforme o Portal da Transparência da cidade. Além disso, a remuneração mais recente foi o depósito de um vale-alimentação de R$ 1 mil, no mês de novembro.
Wellington consta como funcionário ativo no portal da transparência
Reprodução
Investigação por violência doméstica
Segundo a polícia, a vítima, uma mulher de 35 anos, relatou ter sido agredida e ameaçada pelo secretário. Ela pediu medida protetiva de urgência para impedir que ele se aproxime ou tente contato com ela.
O casal foi levado à delegacia e passou por exame de corpo de delito. Segundo a polícia, Murbach negou as acusações, mas os exames confirmaram lesões leves em ambos. Ele foi solto em audiência de custódia no dia seguinte e terá de cumprir medidas cautelares alternativas à prisão.
A Prefeitura de Avaré informou, à época, que tomou conhecimento dos fatos no dia do ocorrido e que acionou a Procuradoria Geral do município para obter informações sobre o caso. A defesa do secretário não foi localizada para comentar a situação.
Secretário de Gestão Pública de Avaré é preso por violência doméstica
Condenação em 2022
Wellington Murbach já havia sido condenado a dois anos em regime aberto pela Justiça ao incitar discriminações nas redes sociais. Na sentença, à qual o g1 e a TV TEM tiveram acesso, o secretário publicou incitações e ofensas contra nordestinos após as eleições presidenciais de 2022.
“Tem que quebrar na porrada essa gente escrota, não tem mais diálogo, não. Se quiserem te ferrar, faça como eu: vá para cima e arrebente na porrada. O crime compensa mesmo”, disse o secretário nas redes sociais.
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À época, Murbach admitiu as ofensas à Justiça e alegou ter feito as postagens de forma impulsiva. O juiz responsável pelo caso, Leonardo Labriola Ferreira Menino, entendeu que as mensagens configuraram como discurso de ódio e ultrapassaram os limites da liberdade de expressão.
Ainda conforme o documento, o secretário teve a pena de prisão de dois anos em regime aberto substituída por prestação de serviços à comunidade, em horários que não prejudicassem sua rotina de trabalho.
Também foi determinado o pagamento de prestação pecuniária equivalente a dois salários mínimos – cerca de R$ 3 mil, além da multa já aplicada, no valor de R$ 404.
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Os Paralamas do Sucesso fazem show em São José dos Campos neste sábado (20) https://dnews.com.br/os-paralamas-do-sucesso-fazem-show-em-sao-jose-dos-campos-neste-sabado-20/ https://dnews.com.br/os-paralamas-do-sucesso-fazem-show-em-sao-jose-dos-campos-neste-sabado-20/#respond Wed, 17 Dec 2025 09:19:46 +0000 https://dnews.com.br/os-paralamas-do-sucesso-fazem-show-em-sao-jose-dos-campos-neste-sabado-20/ Os Paralamas do Sucesso Divulgação Com mais de 40 anos de estrada e na temporada em que celebra a turnê com clássicos, os Paralamas do Sucesso realizam, neste sábado (20), um show em São José dos Campos (SP). A banda ‘quarentona’ retorna à cidade joseense após pouco mais de um ano. A última apresentação do […]

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Os Paralamas do Sucesso
Divulgação
Com mais de 40 anos de estrada e na temporada em que celebra a turnê com clássicos, os Paralamas do Sucesso realizam, neste sábado (20), um show em São José dos Campos (SP).
A banda ‘quarentona’ retorna à cidade joseense após pouco mais de um ano. A última apresentação do grupo havia sido em setembro de 2024, no Sesi.
Desta vez, Os Paralamas vão celebrar os hits clássicos em um show na Farma Conde Arena, a partir das 18h.
Atração do último Rock in Rio, o grupo acumula 4,8 milhões de ouvintes no Spotify. Entre as principais canções estão os sucessos ‘Meu Erro’, ‘Lanterna dos Afogados’, ‘Aonde Quer Que Eu Vá’, ‘Óculos’ e ‘Uma Brasileira’.
Os ingressos para o show em São José custam a partir de R$ 130 e são vendidos através de bilheteria digital.
Os Paralamas do Sucesso celebram 40 anos de clássicos
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VÍDEO: Mãe relata como 'biquinho fofo' de bebê levou a diagnóstico de autismo no interior de SP https://dnews.com.br/video-mae-relata-como-biquinho-fofo-de-bebe-levou-a-diagnostico-de-autismo-no-interior-de-sp/ https://dnews.com.br/video-mae-relata-como-biquinho-fofo-de-bebe-levou-a-diagnostico-de-autismo-no-interior-de-sp/#respond Wed, 17 Dec 2025 08:19:01 +0000 https://dnews.com.br/video-mae-relata-como-biquinho-fofo-de-bebe-levou-a-diagnostico-de-autismo-no-interior-de-sp/ Mãe conta como ‘biquinho’, visto como mania, revelou o autismo da filha A secretária Nathalia Costa Rodrigues, de 26 anos, lembra com clareza o momento em que percebeu algo diferente no desenvolvimento da filha, Iara Dalam, hoje com 4 anos. Há 3 anos, a família se mudou para São Carlos (SP) para buscar tratamento para […]

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Mãe conta como ‘biquinho’, visto como mania, revelou o autismo da filha
A secretária Nathalia Costa Rodrigues, de 26 anos, lembra com clareza o momento em que percebeu algo diferente no desenvolvimento da filha, Iara Dalam, hoje com 4 anos.
Há 3 anos, a família se mudou para São Carlos (SP) para buscar tratamento para a pequena diagnosticada com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) não-verbal, suporte nível 3. (Confira abaixo)
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Os primeiros sinais surgiram cedo, e ainda com seis meses a pequena fazia ‘biquinhos fofos’. Mas até aí, o trejeito parecia uma mania. (veja vídeo acima). Depois, aos oito meses, mais um alerta veio: a falta de interação.
O relato da mãe sobre o sinal que antecedeu o diagnóstico de autismo viralizou e já ultrapassa 40 milhões de visualizações no Instagram.
“O biquinho não passava de uma mania para mim, mas fui associar como uma estereotipia (comportamentos repetitivos) depois do diagnóstico dela. Aos oito meses, eu também chamava o nome dela mais de 10 vezes e ela não me olhava. Não buscava contato visual, não parecia interessada em interação social”, contou ao g1.
Hoje, apesar de ainda fazer o “biquinho”, Iara apresenta redução significativa do comportamento repetitivo. O gesto aparece apenas em alguns momentos, como quando a mãe faz fotos dela para lojas de roupas, ocasião em que aproveita a espontaneidade da filha para registrar as imagens, já que a criança ainda não faz poses nem obedece comandos.
Iara Dalam aos 6 meses fazendo o ‘biquinho’ e aos 4 anos posando de modelo para os olhos da mãe Nathália.
Arquivo pessoal
Gesto repetitivo
A médica psiquiatra Marília Pessali explicou que o autismo está presente desde o nascimento e se manifesta de forma progressiva ao longo do desenvolvimento.
Ela afirmou que gestos repetitivos que parecem inofensivos, como fazer biquinho, podem ser um dos primeiros sinais do TEA, mas não devem ser avaliados isoladamente.
“Um gesto repetitivo pode ser um sinal precoce do autismo, mas sozinho não define o diagnóstico. O que observamos é todo o neurodesenvolvimento da criança”, disse.
Segundo a médica, a atenção aumenta quando o comportamento ocorre de forma excessiva e vem acompanhado de outros sinais, como pouco contato visual, baixa resposta à voz, desinteresse por rostos e atrasos motores. Bebês muito pouco reativos ao ambiente ou, ao contrário, extremamente irritados e resistentes a mudanças também exigem um olhar mais atento.
Intuição de mãe e de vó
Natália lembra que o pediatra da época garantiu que era normal, mas a intuição falava mais alto. A comparação com a sobrinha, um mês mais nova, reforçou a preocupação. Enquanto a priminha atendia prontamente ao nome, Iara permanecia indiferente.
“O comportamento dela me deixou apreensiva e eu comecei a pesquisar mais sobre as possibilidades, considerando também um atraso comum do desenvolvimento”, disse.
A mãe passou a pesquisar e observar cada comportamento e atitude que, mais tarde, seria crucial para um diagnóstico precoce.
A suspeita ganhou força quando a avó de Iara, que é enfermeira, percebeu comportamentos típicos do autismo.
Durante uma quermesse, a menina ficou completamente hipnotizada pela banda de forró e, especialmente, pelo triângulo tocado no palco. “Ela poderia ficar ali por horas, imersa, como se aquilo fosse o mundo inteiro”, lembrou a mãe.
Outro traço marcante era a memória impressionante da criança. Mesmo com menos de 2 anos, Iara decorava caminhos com facilidade e conseguia retornar a lugares observando apenas o chão, sem levantar o olhar para reconhecer pessoas ou ambientes.
Episódios como o dia em que atravessou um shopping apenas para chegar à escada rolante que tinha visto à distância reforçaram a percepção dos familiares.
“Ela ama subir e descer escadas, e como é hiperativa e tem memória boa, ela sabia exatamente o caminho que deveria fazer para ir até a escada que ela gostava tanto”, disse.
Exame clínico
Segundo a psiquiatra Marília, o diagnóstico do TEA é clínico, feito por meio da observação da criança em diferentes ambientes e da escuta da família. Não há exame específico para identificar o transtorno.
“Quanto mais cedo o autismo é identificado, mais cedo as terapias podem ser iniciadas, aproveitando a maior plasticidade do cérebro na infância”, explicou Marília.
Após o diagnóstico, a orientação é buscar informação e apoio profissional. As terapias variam conforme as necessidades de cada criança e tendem a ser mais eficazes quando feitas por uma equipe multidisciplinar, com participação ativa da família.
Aos 1 ano e 8 meses, Nathalia buscou uma nova pediatra, que aplicou o teste M-Chat, questionário usado para apontar risco de autismo.
Com pontuação alta, Iara foi encaminhada para avaliação com neuropediatra, psicóloga, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e equipe interdisciplinar. Enquanto aguardava vaga pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a família iniciou investigação e intervenção precoce em uma clínica especializada em São Carlos.
Foram seis meses de avaliações até que, aos 2 anos e 5 meses, o diagnóstico foi confirmado: autismo nível de suporte 3, o grau mais alto, que indica necessidade de apoio contínuo para atividades básicas. Para a família, descobrir o que a filha tinha foi um misto de alívio e receio do futuro.
“A sensação foi de alívio por finalmente termos uma resposta. Mas também de medo do que estava por vir. Não choramos por negação, e sim porque entendemos que aquele seria o ponto de partida para aprender a ajudá-la”, comentou.
As dificuldades também se manifestavam no comportamento como a resistência em cortar unhas, escovar dentes, falta de comunicação, ausência de contato visual e brincadeiras repetitivas.
Biquinhos repetitivos foram o primeiro sinal do autismo na Iara, de São Carlos (SP)
Arquivo pessoal
Veja os níveis de suporte do TEA:
Nível 1: necessidade de pouco suporte; dificuldades sociais sutis, sofrimento com mudanças e sobrecarga sensorial.
Nível 2: necessidade de suporte frequente; rigidez de comportamento, interesses restritos e dificuldades sociais evidentes.
Nível 3: necessidade de apoio muito intenso; comunicação bastante limitada, pouca interação social e grande dificuldade com mudanças.
Distúrbio do sono
A família de Iara enfrentou também um dos maiores desafios, o distúrbio de sono severo. Após o desmame, Iara passou cerca de cinco meses acordada durante a noite, correndo, gritando e incapaz de descansar.
Uma cena marcante aconteceu em um fim de semana, quando os pais, exaustos após uma noite inteira acordados, dormiram à tarde e deixaram Iara brincando.
“Acordamos com o apartamento alagado. Ela tinha ligado a torneira do banheiro. Se não fosse a gata miando desesperada em cima da cama, não teríamos percebido. Mas poderia ter sido pior”, contou.
A situação só melhorou com medicação orientada por neuropediatra e uma rotina de sono rigidamente estruturada.
Ao mesmo tempo, surgiu outro obstáculo ainda mais complexo, o da seletividade alimentar extrema. Houve meses em que a dieta de Iara se resumia a purê de batata e ovo mexido. Quando ela enjoava, a família precisava descobrir rapidamente um novo alimento que fosse aceito.
Entre os poucos alimentos tolerados estão o arroz separado grão por grão, banana, batata frita, bolacha água e sal, sucrilhos e nuggets. A preocupação com a nutrição é constante. “Ela foge do que não conhece e até o que conhece, às vezes, simplesmente deixa de querer. Nada é constante”, contou Nathalia.
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Pequenas grandes vitórias
Apesar dos desafios, os avanços começaram a aparecer com o tratamento intensivo. Iara recebeu indicação para mais de 25 horas semanais de terapias ABA, psicologia, terapia ocupacional com integração sensorial, fonoaudiologia, musicoterapia e acompanhamento nutricional.
Nathalia precisou deixar a faculdade, e o marido passou a trabalhar em dois empregos para manter o tratamento.
O esforço trouxe resultados concretos. Hoje, Iara já faz contato visual imediato, permanece sentada por mais de cinco minutos, brinca de forma funcional, canta músicas infantis e imita sons e palavras.
Ela ainda é não verbal, mas já emite vocalizações que mostram o caminho para a comunicação. Já imita o que os pais falam, e está aprendendo a se comunicar.
“Hoje, o que mais me emociona é ver ela nos imitando e repetindo o que falamos. Aos poucos, a comunicação verbal está começando, e ouvir a Iara cantarolar as musiquinhas que conhece é uma conquista muito esperada por nós”, contou a mãe.
Na creche, Iara ainda prefere ficar em seu próprio cantinho, brincando com quebra-cabeças e livros. A socialização com crianças é limitada, mas já não provoca crises como no início, o que é uma grande vitória.
A pequena Iara gosta de ser fotografada pela mãe em seus lookinhos fashions
Arquivo pessoal
Planos futuros
A vivência transformou a vida de Nathalia, que agora planeja estudar psicologia para compreender melhor o funcionamento do cérebro da filha e ajudar outras crianças. “É o caminho que quero seguir. A maternidade atípica virou também meu propósito.”
Ao falar com outras mães que começam essa jornada, o recado é de muito afeto e coragem.
“Não se culpem pelo autismo. Aceitar o diagnóstico é um ato de amor. A intervenção precoce muda tudo. E cuidem-se, porque a maternidade atípica pode ser solitária, e essa solidão machuca tanto quanto ver nossos filhos em crise”, recordou.
Nathalia diz que, apesar de todas as dores, a maternidade atípica trouxe descobertas profundas, pequenas vitórias enormes e um amor que se reinventa diariamente.
“A maternidade atípica não é menos, nem pior. É diferente. E dentro dessa diferença existe uma força imensa e uma beleza que transforma”, finalizou.
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