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A arrecadação federal de impostos alcançou R$ 254,2 bilhões em julho e registrou alta real de 4,57%, sempre na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21) pela Receita Federal e representam o melhor desempenho para o mês na série histórica.
No acumulado deste ano, a arrecadação atingiu R$ 1,679 trilhão, alta real de 4,41%, representando também os melhores sete meses da série. Sem correção inflacionária, a arrecadação mostrou alta de 10% em julho.
Considerando somente as receitas administradas pela Receita Federal, houve alta real de 5,75% em julho, somando R$ 239 bilhões. No ano, as administradas somaram R$ 1,604 trilhão, alta real de 5,15%.
Já a receita própria de outros órgãos federais (onde estão os dados de royalties de petróleo, por exemplo) foi de R$ 15,2 bilhões no mês passado, queda real de 11%. No ano, a arrecadação de outros órgãos alcançou R$ 75,9 bilhões, queda real de 9%.
O governo federal deixou de arrecadar R$ 10,1 bilhões em julho deste ano por causa de desonerações tributárias. O dado representa uma queda de R$ 61 milhões em relação ao mesmo período de 2024.
No acumulado do ano, as desonerações somaram R$ 70,8 bilhões, valor R$ 1,4 bilhão inferior ao registrado no mesmo período de 2024.
As fontes de renúncia do governo federal no acumulado deste ano foram: folha de salários (R$ 9,7 bilhão); Lucro Presumido (R$ 1 bilhão ); Entidades Beneficentes – Cebas (R$ 848 milhões); Transporte Coletivo (R$ 405 milhões); e Cesta Básica (R$ 405 milhões). O item “Outros” soma R$ 58,3 bilhões.
Um recolhimento atípico de R$ 3 bilhões de Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) influenciou positivamente a arrecadação federal do mês de julho, informou a Receita.
O fisco informa que o IRPJ e a CSLL apresentaram uma arrecadação de R$ 59,4 bilhões em julho, representando crescimento real de 8,38%.
“Esse desempenho é explicado pelo aumento real de 15,60% na arrecadação da estimativa mensal combinado com um crescimento de 8,21% na arrecadação do lucro presumido”, assinalou o órgão, citando também os R$ 3 bilhões atípicos. O montante também influenciou positivamente a arrecadação do ano.
O resultado recorde do último mês, também explicou o Fisco, é resultado do Comportamento dos principais indicadores macroeconômicos, da elevação de 23,32% na arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) de residentes no exterior em razão de acréscimo da arrecadação de “Royalties e Assistência Técnica”, “rendimentos do trabalho” e de “Juros sobre o Capital Próprio”, bem como da elevação da arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) em razão devido ao comportamento dos recolhimentos das quotas de declaração.
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