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1 mês agoon
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O Ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, afirmou nesta quinta-feira que cinco aviões de combate foram detectados perto da costa do país, em um que ele caracterizou como uma ameaça dos Estados Unidos.
“São aviões de combate que ousaram se aproximar da costa venezuelana”, disse Padrino em uma base aérea, em comentários transmitidos na televisão estatal, acrescentando que informações sobre os aviões haviam sido reportadas a uma torre de controle por uma companhia aérea.
“A presença desses aviões voando perto do nosso Mar do Caribe é uma vulgaridade, uma provocação, uma ameaça à segurança da nação.”
Os EUA têm deslocado uma frota de navios de guerra pelo Caribe. O governo americano alega que o deslocamento é para combater o tráfico de drogas.
Na terça-feira, o presidente, Donald Trump, sugeriu que poderia combater “por terra” os cartéis de drogas da Venezuela.
“A Venezuela está bem perigosa com as drogas e outras coisas. Nós temos muitas drogas vindo [da Venezuela para os Estados Unidos] pela água. Atingimos várias embarcações. E desde que fizemos isso, não temos mais drogas vindo para os EUA pela água”, afirmou Trump. “Agora vamos olhar para os cartéis. Vamos analisar muito seriamente os cartéis que vêm por terra”, acrescentou o republicano, antes de participar de um evento com militares americanos.
Trump não deu detalhes sobre como seriam as operações “por terra” para combater os cartéis venezuelanos.
A vice-presidente do país, Delcy Rodríguez, afirmou que Nicolás Maduro assinou um decreto para declarar estado de exceção em caso de uma eventual agressão americana.
Sem apresentar provas, Trump vem acusando Maduro de enviar prisioneiros, pacientes de hospitais psiquiátricos e drogas para os Estados Unidos. Além disso, a Casa Branca afirma que o governo do presidente venezuelano não é legítimo por causa das últimas eleições no país.
Desde o início da escalada da tensão entre os dois países, o governo americano informou que as Forças Armadas atacaram três barcos que transportava drogas da Venezuela. O primeiro matou 11 pessoas em 2 de setembro.
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