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Os advogados do tenente-coronel Mauro Cid são os primeiros a se manifestar porque o ex-ajudante de ordens firmou um acordo de colaboração premiada. O tenente-coronel é acusado de participar de negociações de valores a serem pagos a militares que seriam responsáveis por monitorar e executar autoridades, entre elas o ministro Alexandre de Moraes.
Em alegações finais enviadas ao STF em agosto, a defesa disse que Cid não cometeu nenhum crime. Nesta tarde o advogado Jair Alves Pereira, que defende o tenente-coronel, negou que tenha sido coagido para firmar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF).
A defesa busca validar a colaboração premiada e obter benefícios do acordo. O objetivo é que o militar tenha uma pena máxima de até dois anos. Com isso, Cid não seria alvo de uma representação de indignidade para com o oficialato no Superior Tribunal Militar (STM), que pode levar à exclusão das Forças Armadas.