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No dia em que a Polícia Federal declarou operações para combater a atuação do crime organizado na cadeia produtiva de combustíveis, o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), protocolou um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar a conexão do crime organizado com bancos digitais e fintechs.
“Vamos iniciar a coleta de assinaturas na Câmara dos Deputados para a instalação da CPI das Fintechs. Nosso objetivo é investigar as conexões entre o crime organizado, bancos digitais, fintechs e grandes setores produtivos e também a rede de desinformação que tenta confundir a população para favorecer criminosos que foi desbaratada na megaoperação realizada hoje pela PF e que revelou R$ 52 bilhões movimentados pelo PCC”, escreveu Lindbergh nas redes sociais.
Segundo o deputado, a CPI vai enfrentar o crime organizado, a intermediação das Fintechs da Faria Lima no que classificou como um “sofisticado esquema de terceirização da lavagem de dinheiro” e as “redes de desinformação” que segundo ele são usadas para atacar instituições e fragilizar o combate à lavagem de dinheiro.
Na justificativa do requerimento, o parlamentar afirma que “a magnitude dos fatos torna indispensável” a criação da CPI. “A atuação de organizações criminosas em setores estratégicos da economia nacional exige que o Parlamento brasileiro exerça seu papel fiscalizador e investigativo com a máxima prioridade. A instalação da CPI permitirá diagnosticar a extensão da infiltração criminosa nas cadeias produtivas e no sistema financeiro, mapeando com precisão as práticas ilícitas e os agentes envolvidos, públicos e privados”, argumentou o deputado.