Ethereum renova recorde após 4 anos em final de semana histórico para criptomoedas | Criptomoedas

O novo recorde ocorre depois do alívio no segmento de ativos digitais com a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) em setembro e três semanas depois da rede Ethereum completar dez anos, no último dia 30 de julho, com uma série eventos comemorativos e de campanhas de divulgação ao redor do mundo.

Apesar de ter aberto as portas para a maioria das inovações no segmento de ativos digitais — empréstimos pessoa a pessoa, financiamento pulverizado de startups, stablecoins, tokens não fungíveis (NFTs) e até moedas digitais soberanas, caso do brasileiro Drex —, a rede havia ficado para trás devido a custos altos de transação, lentidão no processamento, facilidade de ser copiada por ter código aberto e até emissão de carbono.

O último ponto foi resolvido dois anos atrás quando a rede deixou de ser autenticada pelos mineradores, como ocorre com o bitcoin. Já os custos começaram a cair com força apenas em maio após a última atualização de software, que levou ao aumento na atividade na rede. A movimentação tem estimulado um forte fluxo de investidores das finanças tradicionais aos fundos negociados em bolsa (ETFs), que permitem a exposição a ativos digitais sem aderir às plataformas de criptomoedas.

Desde 5 de agosto, esses fundos registraram entradas de mais de US$ 3,4 bilhões, segundo a consultoria Farside. No mesmo período, os ETFs de bitcoin tiveram resgates de US$ 31 milhões.