Published
3 meses agoon
By
O comando da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) disse, nesta quinta-feira (21), que o setor teme demissões como reflexo das tarifas de importação impostas pelo presidente americano, Donald Trump.
“Temos preocupações em relação ao desemprego, especialmente no setor produtivo”, disse Marcio Milan, vice-presidente da Abras, em coletiva sobre os dados de julho.
Para Milan, se a ajuda prometida pelo governo realmente ocorrer, essa questão pode ser minimizada.
O setor também espera uma baixa nos preços de algumas categorias de produtos como reflexo do tarifaço. Mas, segundo Milan, “ainda não teve uma sinalização clara que pudesse garantir que os preços vão baixar”.
O comando da Abras também afirmou que as discussões sobre a venda de medicamentos em supermercados estão próximas de serem finalizadas.
“Agora é a fase final, uma vez que, a nível de Congresso, as coisas estão bem encaminhadas”, disse Milan. Segundo ele, a expectativa é que o tema seja resolvido “nos próximos meses”.
Esse assunto começou a ganhar força no começo deste ano, quando a Abras e outras entidades apresentaram ao governo sugestões para melhoria de eficiência no setor supermercadista. O tema gerou embate com as farmácias, que discordaram da proposta.
Em junho, as redes de supermercados entraram com um projeto para a venda de medicamentos isentos de prescrição (MIP), em áreas demarcadas dentro dos pontos de venda (espécies de “store in store”), e levaram a proposta no início de junho à Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
Essa ideia foi amadurecendo nas últimas semanas, após contatos do comando da Abras com o Conselho Federal de Farmácia (CFF).