Published
3 meses agoon
By
O desafio de avançar em mecanismos de financiamento climático, um dos temas em torno da da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), está fortemente conectada com a agenda de desenvolvimento econômico no Brasil, segundo Rafael Ramalho Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda.
“Não há uma bala de prata que vai nos fazer atingir US$ 1,3 trilhão de financiamento climático”, disse Dubeux durante o terceiro seminário do projeto “COP30 Amazônia”, uma iniciativa dos jornais Valor e “O Globo” e da rádio CBN, realizado nesta quinta-feira em São Paulo. “O presidente Lula trata essa pauta não apenas como ambiental, mas também de desenvolvimento econômico”, complementou.
Segundo Dubeux, a agenda climática é um vetor para gerar renda em cidades brasileiras ao mesmo tempo em que se fortalecem políticas públicas que valorizem a proteção do meio ambiente.
Do ponto do Ministério da Fazenda, Dubeux aponta que duas iniciativas implementadas no Brasil e que fazem parte do Plano de transformação Ecológica têm grande potencial para estimular a comunidade internacional a se engajar na agenda do financiamento climático, que tem como base o valor de US$ 1,3 trilhão por ano até 2035 para promover ações de mitigação contra as mudanças climáticas.
Ele mencionou especificamente os fundos conhecidos como Tropical Forest Forever Facility (TFFF), que segundo Dubeux, estimulam um tipo de financiamento baseado em investimentos, e não em doações.
A segunda inciativa do Brasil citado por Dubeux é o processo de implementação do mercado doméstico de carbono.
“Queremos ajudar a criar uma coalizão aberta para formar um mercado integrado de carbono”, diz, considerando “justiça social e mecanismo de precificação na fronteira que estimule outros países a aderir”, afirmou Dubeux.
O projeto “COP30 Amazônia” é uma realização dos jornais do Valor Econômico e O Globo e da rádio CBN com o patrocínio master de Eletrobras, patrocínio de JBS, Vale e Phillip Morris Brasil, apoio do Governo do Acre, BNDES, Governo do Pará, Suzano e Vivo e parceria institucional do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/Z/8/eqTezCQuCbBBUq2iwZGw/evento-status-cop-30-amazonia001.jpg)