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Klara Castanho grava vídeos lendo relato de mulher que sofreu abuso
Klara Castanho, Marjorie Estiano, Beth Goulart, Heslaine Vieira e Nathalia Dill participam de uma série de vídeos em que leem relatos reais de mulheres que sofreram violência doméstica. Os textos fazem parte do livro “Agressão — a escalada da violência doméstica no Brasil”, da jornalista Ana Paula Araújo.
A iniciativa pretende dar voz às vítimas e chamar atenção para a dimensão do problema no país, que vai além dos casos de agressão física e continua sendo uma das principais formas de violência enfrentadas por brasileiras.
Os vídeos são dirigidos pela também atriz Isabelle Drummond, com roteiro da jornalista Anna Lee.
Veja os vídeos abaixo:
Marjorie Estiano
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Heslaine Vieira
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Beth Goulart
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Nathalia Dill
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Sobre o livro ‘Agressão’
Após investigar a cultura do estupro no Brasil em “Abuso”, a jornalista e apresentadora Ana Paula Araújo volta seu olhar para outro tema urgente: a violência doméstica. Em “Agressão”, recém-lançado pela Globo Livros, ela percorre o país para entender por que tantas mulheres continuam sendo agredidas dentro de suas próprias casas. E por que o Brasil, mesmo com leis avançadas, segue entre os países com mais casos de feminicídio.
O livro reúne relatos de vítimas, agressores, familiares, profissionais de saúde e representantes do sistema judiciário. Com a combinação de sensibilidade e rigor jornalístico que marcou sua obra anterior, Ana Paula traça um retrato contundente de uma realidade que atravessa classes sociais, idades e regiões do país.
Entre os casos citados estão o de Maria da Penha, cuja história inspirou a lei que leva seu nome; o do DJ Ivis, flagrado por câmeras agredindo a companheira; e o de Elisa Samudio, assassinada pelo goleiro Bruno. A autora mostra como, mesmo com uma legislação reconhecida internacionalmente, o abismo entre a teoria e a prática ainda é enorme no dia a dia das brasileiras.
“Agressão” expõe as múltiplas faces da violência de gênero (física, psicológica, sexual, institucional e virtual) e aponta os desafios que ainda precisam ser enfrentados para que a proteção às mulheres seja efetiva. “É um livro sobre o que continua acontecendo, apesar de tudo o que já conquistamos”, resume Ana Paula. “Um chamado à ação e à consciência de toda a sociedade.”