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Os contratos futuros de ouro encerraram em leve alta nesta segunda-feira (3), em um momento no qual o mercado deixa para trás a forte volatilidade vista nas semanas anteriores e a euforia com o metal precioso parece arrefecer. Os investidores também buscam mais informações sobre o grau de divisão do Federal Reserve (Fed) e qual será a postura do banco central dos EUA em relação aos juros em dezembro.
Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos futuros de ouro com entrega para o mês de dezembro encerraram em alta de 0,44%, a US$ 4.014,0 por onça-troy.
Nos últimos dias, membros do Fed mostraram visões conflitantes sobre o rumo da política monetária. Mais cedo, o diretor Stephen Miran voltou a argumentar por um corte mais agressivo nos juros, enquanto o presidente da distrital de Chicago Austan Goolsbee deu destaque para o temor com a inflação. Na última sexta-feira, a presidente do Fed de Dallas Lorie Logan afirmou que, caso votasse este ano no Fomc, teria sido contra uma redução em outubro.
Neste ambiente, o mercado reavalia o quanto da narrativa favorável ao ouro — cortes de juros, estresse fiscal, proteção geopolítica e demanda dos bancos centrais — já foi precificada. Para Ole Hansen, do Saxo Bank, embora o ímpeto de curto prazo tenha estagnado, as razões fundamentais para manter o ouro em carteira permanecem intactas.
“A recente correção sugere que a máxima do ano pode já ter sido atingida, embora pareça mais uma consolidação do que uma capitulação. Os fatores subjacentes que impulsionaram o ouro acima de US$ 4.000 — fragilidade fiscal, persistência da inflação e demanda estável do setor público — permanecem intactos”, disse.
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